Segunda edição da Campus Party na Bahia é lançada oficialmente


 
Entre os próximos dias 17 e ‪20, na capital baiana, empreendedores, cientistas e apaixonados por jogos e inovações poderão trocar experiências tecnológicas nos campos da educação, economia, trabalho e cultura digital. A segunda edição baiana da Campus Party, maior evento de tecnologia do mundo, foi lançada oficialmente pelo governador Rui Costa nesta terça-feira (8), no Salão de Atos da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, participou do lançamento.
 
A expectativa é que cerca de 90 mil pessoas participem de atividades na área aberta do evento e 5 mil barracas abriguem “campuseiros” de todas as regiões do Brasil. 
A Arena Fonte Nova será o palco do grande festival de tecnologia, que acontece no Brasil desde 2008. "A Campus Party é mais do que o encontro de pessoas da área de tecnologia. É um encontro de pessoas em busca de caminhos alternativos para se inserir neste mundo produtivo a partir da criação. Que a Campus Party abra a cabeça dos nossos jovens e permita que eles se apaixonem por esse mundo. Que consigamos criar uma geração empreendedora e inovadora, mantendo nossos talentos aqui na Bahia", afirmou Rui. 
 
Pinheiro fez um paralelo entre a Campus Party e o Virtual Educa, encontro internacional lançado ontem (07), na Governadoria, e que acontece entre os dias 4 e 8 de junho, em Salvador, fruto de uma parceria com a Secretaria da Educação. “São eventos que têm uma característica que nós acentuamos ontem e que acho que o governador hoje, de forma muito correta e enfática, chamou a atenção. Não basta ter eventos que a gente mostre a proeza do robô, a sofisticação do equipamento de última geração. Na verdade, o objetivo desses eventos é a extração de conteúdo e é a continuidade, ou seja, é a aplicação disso na vida dos nossos jovens, aplicação disso em serviços, a consagração dessas etapas para além de um evento, de uma feira, de um congresso, de algo que é pontual, mas que seja permanente. Então, portanto, são eventos importantes”, disse o secretário.
 
Pinheiro disse ainda que terá a oportunidade de rever o fundador do movimento software livre, Richard Stallman, que será palestrante na Campus Party. “Não é a primeira vez que Stallman vem à Bahia. Nós o trouxemos na época inclusive que nós lançamos o programa de software livre no Brasil”, disse Pinheiro, que é autor da primeira proposta, em 1999, de uso de software livre na esfera pública. “Quando o mundo inteiro já fazia o debate do uso dos softwares livres, o Brasil ainda não discutia o assunto. Então nós o trouxemos, em parceria com a Universidade Federal da Bahia, inclusive no projeto Tabuleiro Digital. Então vamos fazer esse bom debate, o debate, inclusive, das ideias. E esse debate da liberdade no software tem a ver muito com essa criatividade, a possibilidade de surgirem coisas novas, a possibilidade de você envolver e aproveitar toda essa imensa criatividade que nós temos na Bahia”, disse o secretário.
 
No lançamento, o presidente da Campus Party, Francesco Farruggia, apresentou a programação, que inclui palestras, presença de startups, atividades com drones e simuladores, hackathons (maratona de hackers), além de espaço para crianças. 
“A primeira edição foi um grande sucesso e com muita felicidade estamos trazendo essa segunda edição, com palestrantes reconhecidos mundialmente e diversas atividades para os participantes. A Campus Party possibilita o encontro de mentes e a formação de ideias. É um momento de colocar em contato pessoas que podem criar ideias que vão transformar a sociedade", destacou Farruggia. 
 
Atrações - Com parceria do Governo do Estado, o evento terá 300 horas de atrações. Como na primeira edição, realizada em 2017, a Campus Party vai disponibilizar uma área com acesso gratuito, a Open Campus. O acesso ao espaço ocorrerá das 10h ‪às 20h, entre os dias 17 a ‪19, e das 10h ‪às 15h, no dia ‪20. Palestras, atividades com drones e simuladores estão entre as atrações oferecidas. Um espaço para as crianças, o Campus Kids, também foi criado.
 
A Open Campus ainda vai abrigar startups – empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido de crescimento. A categoria ‘Early Stage’ será destinada a projetos pouco avançados, com equipes bem definidas, primeiros protótipos criados e ainda testados que não receberam investimento. Na ‘Growth Stage’ estarão startups avançadas, com produtos lançados no mercado, com ou sem investimento, que já possuam faturamento, além de um grupo de makers, que são capazes de criar, construir, modificar ou fabricar objetos e projetos.
 
O espaço ‘Educação do Futuro’ receberá educadores, artistas, pesquisadores, empreendedores e alunos interessados na implementação de ambientes educacionais mais mão-na-massa. O espaço é uma parceria do Lifelong Kindergarten Group e do MIT Media Lab. A área ‘Fazedores’ tem o intuito de promover a cultura maker no Brasil. Tradicional no evento, o espaço incluirá oficinas makers com equipamentos eletrônicos, interação com ferramentas e plataformas de prototipação, workshops sobre cultura maker e área para livre prototipação.
 
Estudantes universitários, alunos de cursos técnicos do ensino médio e recém-formados até dois anos também terão um espaço para mostrar talento e criatividade, o Campus Future. 
A programação completa pode ser conferida na página do evento
 

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