Técnicos da Secretaria da Educação do Estado (SEC) participaram durante esta semana, da primeira formação do Projeto Faz Sentido, em São Paulo, que busca apoiar ações e metodologias para a construção de um ensino voltado às necessidades dos estudantes e especificidades dos Territórios de Identidade onde elas estão inseridas. A formação dos educadores busca subsidiar as 565 escolas piloto da rede estadual de ensino da Bahia na cosntrução dos seus itinerários formativos na implementação do Novo Ensino Médio.

 

A coordenadora do Ensino Médio da SEC, Jurema Brito, contou que a proposta da formação é discutir com o Instituto Anísio Teixeira (IAT) e escolas as matrizes curriculares do Ensino Médio, que devem ser trabalhadas nas unidades a partir do próximo ano. “A parceria com o Projeto Faz Sentido iniciou em 2018, quando realizamos uma escuta com os diversos segmentos da comunidade escolar, educadores, gestores, funcionários, comunidade e, principalmente, estudantes, e que subsidiou a escrita do Referencial Curricular do Estado da Bahia da etapa da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Agora, queremos trazer esse trabalho para a implantação do Novo Ensino Médio, discutindo os itinerários formativos e flexíveis, que são baseados nas características específicas de cada escola”, destacou.

 

Jurema ainda ressaltou que os projetos de cultura, arte, ciência e esporte desenvolvidos pela SEC devem ser amplamente discutidos na construção do novo currículo. “Queremos dialogar com esses projetos que desenvolvem um trabalho importante na rede estadual. Com os projetos Intersetoriais de Cultura (EPA, FACE, DANCE, FESTE, ENCANTE, PROVE), os Jogos Estaduais da Rede Pública (JERP), o Ciência na Escola, os Complexos Integrados, entre outros, poderemos estabelecer um diálogo com as escolas e comunidade escolar para que integrem o currículo dentro da matriz curricular de ensino e aprendizagem”, disse.

 

A coordenadora do Instituto Inspirare, Anna Penido, parceira do Projeto Faz Sentido, explicou que a formação envolveu sete redes de educação do Brasil, proporcionando, por meio de oficinas, a discussão de uma metodologia transformadora. “No caso da Bahia, os educadores podem contribuir para a implementação do Novo Ensino Médio colaborando para uma transformação pedagógica do ensino por meio da participação e escuta dos professores, estudantes e comunidade escolar, de forma colaborativa”, ressaltou.