“A escola é centro dessa mobilização e da formação da consciência desses jovens que precisam participar deste processo na luta contra o Aedes aegypt”, afirma o mestre em saúde comunitária e PhD em epidemiologia, Maurício Barreto, durante videoconferência realizada na tarde desta quinta-feira (31), no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador, para mobilizar e orientar os estudantes e professores sobre os riscos causados pelo mosquito Aedes aegypti.

 

O pesquisador afirma ainda que não existe vacina contra as doenças causadas pelo mosquito como a zika, dengue e chikunguny e por isso é preciso que a  população se mobilize na luta contra este vetor, adotando medidas que minimizem os focos e criadouros do mosquito, pois, é um problema que atinge a todos. O pesquisador da Fiocruz, Marcus Vannier ressalta que “a partir das informações recebidas os estudantes poderão atuar como agentes multiplicadores de informações em sua comunidade”, afirma.

 

De acordo com o secretário da Educação do Estado, Osvaldo Barreto, é to importante que os estudantes se mobilizem na luta contra o mosquito. “Nós introduzimos esse ano no projeto Ciência na Escola ações de mobilização contra o mosquito, para levar a discussão com base científica para que nossos estudantes entendam de forma consciente a dinâmica de reprodução desse vetor e os riscos para a população”, explica o secretário.

Este é o caso da estudante Talita Porciuncula, 15 anos, que cursa o 2° ano do curso técnico em Informática no Colégio Estadual de Aplicação Anísio Teixeira, localizado em Salvador. “A partir de informações de base científica temos mais propriedade para explicar sobre prevenção, combate e sintomas das doenças”, diz a estudante. 

 

Para o seu colega André Reis da Silva, 15 anos, esta mobilização é essencial para o exercício da cidadania. “Todos nós devemos nos mobilizar, prevenir e alertar o máximo possível de pessoas para que cada uma delas também possa fazer a sua parte”, acrescenta o estudante.