Autores baianos

Autores baianos


 

Mortos e Desaparecidos baianos
Secretaria da Educação do Estado da Bahia
O livro registra o golpe à democracia e à cidadania no Brasil, lembrando o ocorrido com centenas de brasileiros e brasileiras, particularmente com os 30 baianos que tombaram na luta contra a opressão e a violência. O conteúdo foi extraído do livro-relatório Direito à Memória e à Verdade – comissão especial sobre mortos e desaparecidos políticos, editado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, em 2007. O exemplar servirá de referência para o estudo da temática nas escolas. Faça o download do livro

 

 

Chico Pinto - A Voz Que Desafiou Os Ditadores
BAPTISTA, Ana Teresa.
Bahia: Editora da Assembleia Legislativa da Bahia, 2013.
O livro é uma biografia do grande líder político baiano, Chico Pinto, que, nos anos da ditadura militar no Brasil, desafiou os ditadores, sendo preso, torturado e, por fim, juntamente com seus colegas oposicionistas, conseguiu ver restabelecer-se a democracia no país.

 

Do reformismo à luta armada: a trajetória política de Mário Alves (1923-1970)
FALCON, Gustavo.
Bahia: Edufba, 2008.
Gustavo Fálcon resgata a vida de Mário Alves - brasileiro que incomodou as instituições brasileiras até sua morte sob tortura, na difícil luta contra a ditadura - ao longo de mais de 30 anos de história da República brasileira, durante os quais adquiriu identidade buscando soluções políticas para os graves problemas nacionais de ordem social, econômica e política.

 

Construindo a Memória da Luta pela Anistia na Bahia.
GUEDES, Ana; MENDONÇA, Lucimar Silva da Cunha (Organizadoras).
GTNM-Bahia, 2006.

 

Carlos Marighella - O inimigo número um da Ditadura Militar
JOSE, Emiliano.     
São Paulo: Editora Sol e Chuva, 1997.
Biografia de Marighella, desde sua infância na Bahia, passando por sua filiação ao PCB, a sua vida pública como deputado federal e a entrada na luta armada após o golpe militar de 64. O autor mostra como foi o cerco montado pela polícia para eliminá-lo e o esforço feito por ONGs de direitos humanos para resgatar a história dos desaparecidos políticos.

 

Lamarca, o capitão da guerrilha
JOSE, Emiliano; MIRANDA, Oldack.
 São Paulo: Editora Parma, 1980.
O livro faz uma análise do horror fascista e ajuda a compreender por que a luta pela anistia ampla, geral e irrestrita, pela punição dos torturadores e desmantelamento dos órgãos repressivos não pôde ser interrompida.

 

Camarada Júlio: confissões sinceras de uma militância
JUNIOR, Franklin Oliveira.
Bahia: EGBA, 2011.
Em quatro capítulos, o livro trata de uma autobiografia da resistência política e cultural durante as décadas de 60,70 e 80 e da época das greves gerais, das campanhas políticas e eleitorais, do relacionamento do autor com artistas e a atuação dos governantes do Brasil e da Bahia entre 1962 e 1990.

 

Glória partida ao meio
MARTINEZ, Paulo.
Rio de Janeiro: Editora 7 Letras, 2009.
O autor recria a atmosfera da resistência ao golpe de 64, retratando os ideais e angústias daquela geração. Ricardo escapa da prisão do DOPS no Rio, refugiando-se em São Paulo. Lá, conhece a francesa Florence e, em meio à tensão da clandestinidade, nasce uma história de amor. Uma paixão ameaçada pelas torturas e perseguições do tempo da ditadura.


 

Liberdade para os brasileiros: Anistia ontem e hoje
MARTINS, Roberto Ribeiro; MARTINS, Paulo Ribeiro; PALMEIRA, Luís Antônio.
Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.
O livro traz uma narrativa da ideia e da prática da anistia na história, desde a Antiguidade Grega até o século XX, com especial destaque para a história das anistias no Brasil, mostrando que no país havia uma tradição “de encerrar cada ciclo de revolta, contestação ou guerra com o ato da anistia, para a pacificação da família brasileira.”

 

Ensinar/Aprender História Recente: A resistência à ditadura militar no Brasil
MIRANDA, Tânia.
Bahia. EGBA, 2007.
O livro reflete a longa experiência da autora como professora de história. Nele, trava uma batalha pela memória em torno dos combatentes contra a ditadura militar, momento em que, em raro, inteligente e sensível artifício narrativo, atribui nomes de militantes da resistência aos sujeitos de sua pesquisa, fazendo assim, que sejam literalmente ressuscitados por esta homenagem.
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Dos filhos deste solo: Mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar: a responsabilidade do Estado
MIRANDA, Nilmário; TIBURCIO, Carlos.
São Paulo: Fundação Perseu Abramo/Boitempo Editorial, 1999.
Os autores contam a história da luta do povo brasileiro por democracia, contra a ditadura militar (1964-1985), a partir de relatos que descrevem a trajetória de militantes que, por participarem de organizações de resistência ao regime, foram presos, torturados e mortos - alguns até hoje desaparecidos - por agentes do Estado.


 

Carlos Marighella: o homem por trás do mito
NOVA, Cristiane; NOVOA, Jorge (orgs).
São Paulo: Editora UNESP, 1999.
Os organizadores desta obra reuniram artigos, ensaios e depoimentos de pesquisadores, militantes e contemporâneos do líder político, além de textos do próprio Marighella, até hoje de difícil acesso. Os artigos destacam a coragem pessoal, a capacidade de liderança, a integridade, a generosidade política e pessoal de Marighela, sem no entanto mistificá-lo, procurando sempre incorporar criticamente o seu legado político.

 

Quem samba fica: memórias de um ex-guerrilheiro
PATTERSON, Rui.
Bahia: EGBA, 2011.
O autor abre as cortinas do passado e tira dos porões a história da resistência à ditadura na Bahia. Com uma narrativa que preza pela leveza, apesar da dramaticidade inerente à história de um ex-preso político, cujas dores da tortura são eternas, nos presenteia com episódios, até então pouco conhecidos, do braço armado da esquerda baiana. A história de um homem que reafirma antigas convicções revolucionárias, diz não ao sigilo eterno e sim a verdade.

 

Ditadura militar na Bahia: novos olhares, novos objetos, novos horizontes
ZACHARIALDHES, Grimaldo; IVO, Alex de Souza.
Volume 1. Bahia: Edufba, 2009.
A publicação contém treze textos que abordam o período em diferentes perspectivas. É reconstituída a atuação da oposição legal (Ala jovem do PMDB) e revolucionária (AP, PCBR, MR8, VAR – Palmares); das Igrejas Católica e Protestante; do Movimento Estudantil; das Jornadas de Cinema da Bahia. Aborda também a ação dos apoiadores e implantadores do golpe e da repressão.
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CEAS: Jesuítas e o apostolado social durante a ditadura militar
ZACHARIALDHES, Grimaldo.
Bahia: Edufba, 2009.
O estudo aborda a intervenção política da Companhia de Jesus na história recente do Brasil, particularmente no período da ditadura militar. A obra tem importância decisiva para a compreensão do que teria sido a atuação da Igreja Católica durante os anos de autoritarismo e de violação dos direitos humanos.
 

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