Bom Jesus da Lapa ganha projeto Escolas Culturais para fortalecer a educação e a cultura no território

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Fotos: Claudionor Jr. - Ascom/Educação

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com muita música, dança, teatro, fanfarra e grafitagem a comunidade escolar do Colégio Modelo de Bom Jesus da Lapa (779 km de Salvador) promoveu uma grande festa, nesta quinta-feira (19) para o lançamento do projeto Escolas Culturais. Com a presença do secretário da Educação do Estado, Walter Pinheiro, Bom Jesus da Lapa é a quarta cidade no Estado, depois de Itabuna, Juazeiro e Gandu, a receber a iniciativa, que integra o programa Educar para Transformar e tem como objetivo promover o protagonismo estudantil, além de reconhecer e requalificar a escola como um espaço de circulação e produção da diversidade cultural do Território de Identidade onde está inserida.
 
Pinheiro foi recepcionado pela fanfarra do Colégio Estadual Monsenhor Turíbio Vilanova e interagiu com a comunidade escolar, inclusive chegou a jogar capoeira com estudantes e participar da oficina de grafite. “O programa tem um aspecto muito vinculado a cada território, porque retrata o que temos de cultura local e a grande abertura, ou seja, a interação da escola com a cidade, a cidade com a escola, o aspecto cultural territorial, a identidade, então, portanto, tem um peso importante para um trabalho que já se faz na escola. O que nós vamos fazer não é nenhuma novidade para as nossas escolas da rede porque através dos projetos estruturantes essas escolas já praticam dança, arte, musica, audiovisual, ciência. Então, portanto, de uma qualidade extrema e principalmente de um envolvimento e Bom Jesus da Lapa tem um outro traço, há um aquecimento cultural, traço forte do que significa até do ponto da fé das pessoas e isso tem um aspecto muito importante e principalmente de sua gente”, destacou o secretário.
 
O projeto envolverá 85 unidades escolares, em 85 municípios. Segundo Pinheiro, a meta da Secretaria é implantar o projeto em 50 escolas neste ano. “Este é um dos programas importantes determinados pelo governador, como eu diria, um carro chefe para a escola derrubar os seus muros em relação à comunidade e ao mesmo tempo a escola também patrocinar. Este é um projeto para toda a cidade, todo o território, com manifestações artísticas e culturais de todas as escolas da cidade. A tarefa nossa é até o dia 31 de dezembro entregar em torno de 50 escolas sendo que as outras 31 completando as 85, nós faremos isso até o final de janeiro ou meados de fevereiro”, disse.
 
No lançamento, Pâmela Oliveira, 17, estudante do 3º ano, se apresentou junto com o "Coral Nobres Barranqueiros", finalista do projeto de arte e cultura Encante 2017, que propõe a implantação do Canto Coral nos contextos escolares da rede estadual de ensino. "O Colégio Modelo sempre foi um celeiro de cultura. Estou muito feliz que estamos recebendo o projeto Escolas Culturais e abrir as portas para a comunidade, que sempre nos apoia durante os projetos estruturantes", disse, emocionada.
 
 
Lucas Barbosa, 16, estudante do 2º ano, representou Gregório de Matos, na peça teatral, "A sutileza do poema no inferno sem pudor", finalista do  Festival Estudantil de Teatro  (Feste). " É muito bom saber que minha escola foi escolhida para ser uma escola cultural. Nós já vivemos cultura aqui, agora ganhamos reconhecimento, porque o Modelo vive arte".
 
O projeto Escolas Culturais é resultado de parceria entre as secretarias da Educação, de Cultura (Secult), de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e Casa Civil. O vice-prefeito do município, Carlos Costa, participou da solenidade, representando o prefeito Eudes Ribeiro, que é presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), além do deputado Estadual, Eduardo Salles. Todas as escolas que recebem o projeto ganham um padrinho, que é um membro da comunidade que se destaca na arte e na cultura. No caso da escola de Bom Jesus da Lapa, o padrinho é o capoeirista Mestre Fazinho. 
 
>> Veja como foi o lançamento

 

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