CEE-BA celebra 181 anos com música, arte e educação

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Foto: Amanda Chung/SECBA
O Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE-BA) completou 181 anos de existência no dia 25 de maio de 2023. Como uma forma de registrar o momento histórico em que vive, o CEE-BA realizou uma sessão especial comemorativa, na tarde desta segunda-feira, 29 de maio, na sua sede, em Salvador, ampliando o debate sobre a trilogia ‘Educação, Arte e Cultura’.
 
A programação teve início com a apresentação do Coral Canto da Terra, grupo formado pelos servidores da Companhia de Ação e Desenvolvimento Regional, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), que abrilhantou o almoço de confraternização dos conselheiros e servidores do órgão aniversariante.
 
Para o presidente do CEE-BA, Paulo Gabriel Nacif, o debate sobre cultura e educação é fundamental, e não é possível separar educação e cultura, “a relação é intensa, e celebramos esse dia com arte, música e educação. A Educação é uma forma de organizar a cultura, de passar essa cultura como informação formal, escolhendo seus recortes. Educar é uma forma de organizar a nossa herança cultural para passar aos nossos estudantes. Tudo a ver com o que o Conselho quer e a escola precisa”.
 
A secretária da pasta, Adélia Pinheiro, prestigiou o momento, destacando a importância do Conselho e seus compromissos atuais, como marcos históricos do primeiro conselho de educação do Brasil, neste 181º ano, a exemplo da implementação das políticas educacionais para o ensino médio. E fez referência aos sonhos e inquietudes, lembrando sempre que “arte, ciência, cultura, esporte são trazidos como sustentáculo para a rede estadual, como o caminho para as vivências significativas das diversas realidades, ao mesmo tempo em que sabemos que é o que nos protege de retrocessos históricos”.
 
O dia foi encerrado com bolo, parabéns e um viva aos 181 anos do Conselho Estadual de Educação.
 
180+1
 
Com a proposta de 180 Anos +1, o Conselho continuará com a agenda comemorativa dos ‘180 Anos de Gestão Colegiada de Educação no Brasil’, contemplando ações até abril de 2024, quando encerrará a gestão do presidente e do vice-presidente, Paulo Gabriel Nacif e Roberto Gondim, respectivamente, assumindo uma nova equipe.
 
A trilogia ‘Educação, Arte e Cultura’
 
Foram convidados o diretor-geral do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), Pola Ribeiro, e a conselheira Dinalva Melo do Nascimento, para o debate do tema proposto.
 
 Pola Ribeiro destacou os projetos do MAM e as exposições, bem como suas relações com a educação. Ele trouxe os artistas baianos: Rubem Valentim – pintor, escultor e professor brasileiro, referência no construtivismo brasileiro - e Agnaldo Manuel dos Santos – oriundo da Ilha de Itaparica, um dos grandes nomes brasileiros das artes plásticas. “O Brasil possui muito conteúdo que não chega às escolas. Como ampliar o acesso dos estudantes à cultura, principalmente, à cultura local? Esse é o desafio proposto ao Conselho e à Secretaria da Educação”.
 
A conselheira Dinalva trouxe para o debate dois aspectos: o primeiro, que “os processos educacionais têm, de forma sistemática, se recusado a incluir a cultura em todas as suas nuances, fazendo com que, cada vez mais, possam contribuir para as discriminações; e o segundo, que, em contraponto, possam se dar de forma artística, viabilizando todo o prazer que o processo educativo pode proporcionar aos nossos estudantes”. Ela exemplificou, na prática, a docência artística, cantando a música “Aquarela Brasileira” de Martinho da Vila, uma composição de Silas De Oliveira.
 
 ASCOM CEE_BA

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