Educação Integral: uma realidade na Bahia

A educação integral ganha, cada vez mais, espaço nas escolas da rede estadual. Isso significa que mais 40 mil estudantes têm a oportunidade de permanecer na escola, em outro turno, participando de oficinas de letramento e de matemática, cursos da educação profissional e praticando atividades científicas, esportivas, recreativas e culturais.

Só na capital, este ano, 40 unidades escolares já oferecem aos seus estudantes a possibilidade de participação na educação integral. Os alunos que passam os dois períodos na escola têm direito a três refeições, incluindo o almoço. Na Escola Estadual Filadélfia, em Salvador, a oferta da educação integral contribui para o crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A escola aumentou seu Ideb de 2,5, em 2007, para 3,4, em 2011, e já superou a projeção para 2013.

O intercâmbio entre as diversas oficinas e, também, entre as disciplinas regulares é um dos fatores que vêm contribuindo para sucesso na Escola. “Além interdisciplinaridade entre as oficinas, trabalhamos conteúdos de sala de aula em conjunto com os professores das disciplinas. Já temos alunos que melhoraram muito o empenho na disciplina”, conta a professora Laura Leite.

A estudante Elisabeth Carla, 6ª série, entrou na escola em 2012 e participa das oficinas de matemática informática e letramento. “Eu gosto muito das oficinas de informática e de matemática, porque a professora faz dinâmica com jogo. Minhas notas melhoraram. Fechei o teste da matéria”, conta.
 

Notícias Relacionadas