Educadores abordam importância da cooperação público-privada e a inserção das escolas no mundo digital

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Consolidado como espaço de reflexão e análise sobre a Educação no século XXI, o Fórum Global de Educação e Inovação sobre Cooperação Sul-Sul, realizado durante esta semana como parte da programação do XIX Encontro Internacional Virtual Educa Bahia 2018, no Centro Estadual de Educação Profissional, Formação e Eventos Isaías Alves (ICEIA), em Salvador, abordou a cooperação público-privada e as boas práticas na Educação. Entre os assuntos discutidos, destaque para a importância da continuidade das parcerias entre empresas e governos e o investimento em infraestrutura para a inserção das escolas no mundo digital.
 
A diretora técnica do Instituto Crescer, Luciana Maria Allan, destacou as características para a inserção de um ensino inovador na educação. “O trabalho realizado nas escolas é pensando em uma formação com professores para que incorporem uma metodologia atrativa voltada para uma tecnologia digital. É importante que os docentes também tenham uma autonomia para contribuírem com a pedagogia nas escolas, sendo capazes de compartilhar boas práticas entre outros educadores. No ensino, a implementação das competências socioemocionais e da educação empreendedora podem dar uma nova perspectiva. Mas é sempre bom destacar, que as parcerias precisam de continuidade para terem sucesso, independente da mudança de governo, pois se não, todo o planejamento se perde”, disse.
 
O diretor executivo do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Mauricio Agudelo, analisou os benefícios da inclusão digital nas escolas como fator importante para a inserção da Educação no século XXI. “Se formos entender que 50% dos estudantes da América Latina não possuem acesso à internet, vamos perceber a urgência de construirmos uma infraestrutura que possibilite esse acesso. A educação. com uso da tecnologia digital, proporciona uma preparação do estudante para o futuro, dentro de um contexto em que conhecemos hoje, de que um americano consegue realizar um trabalho que precisamos de quatro aqui na América Latina. Por isso, temos que trazer essa conectividade para as escolas como um processo de educação e formação de novos profissionais”, disse.
 

 

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