Educadores destacam avanços na alfabetização de baianos no Fórum Social Mundial

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com mais de 1,4 milhões de beneficiados na Bahia, o Programa Todos Pela Alfabetização (Topa), desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado desde 2007, foi apresentado, nesta quarta-feira (14), em mesa de diálogo durante o Fórum Social Mundial (FSM), no Campus de Ondina, na Universidade Federal da Bahia (Ufba), em Salvador. O encontro, que teve como tema ‘A educação frente às políticas neoliberais: resistência e propostas no FSM’, discutiu experiências que apresentassem uma educação emancipadora e transformadora como alternativa à educação mercadológica. 
 
O presidente de honra do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, parceiro da Secretaria da Educação no Topa, e responsável pelo convite para a mesa, destacou a importância de tratar do assunto em um evento mundial. “A plataforma mundial de educação tem uma perspectiva que é debater experiências que proporcionem o direito à educação, vinculados aos direitos à moradia, ao transporte, ao trabalho e à vida como um todo, dando ênfase a uma perspectiva emancipadora do indivíduo. E o evento foi uma oportunidade de apresentarmos o programa para educadores, estudantes e participantes do mundo todo, como uma destas experiências”.
 
Segundo ele, “é fundamental destacar que, pela primeira vez, o Nordeste está recebendo o Fórum Social Mundial, muito pelo trabalho desenvolvido pelo Governo da Bahia, que vem fazendo uma gestão democrática e voltada para essa educação emancipadora”. Já a coordenadora de Projetos Especiais (Cope) da Secretaria da Educação do Estado, Elenir Alves, apresentou um panorama sobre os 10 anos do Topa.
 
“O programa vem promovendo uma educação transformadora para jovens e adultos em todo o estado. Conseguimos, em dez etapas, alfabetizar 51% de moradores da zona rural e do total de beneficiados, em torno de 60% têm entre 35 e 64 anos”, afirmou Elenir, acrescentando que, na décima etapa, o Topa está com a primeira turma de marisqueiras nos bairros de São João do Cabrito e Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. 

 

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