Educadores discutem políticas para a Educação Profissional e Tecnológica durante formação continuada

Foto: Claudionor Jr. - Ascom/Educação
Gestores escolares, coordenadores pedagógicos e técnicos da rede de Educação Profissional e Tecnológica do Estado – participantes da formação continuada realizada até esta quarta-feira (2), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), em Salvador – discutiram sobre o tema “Políticas para a Educação Profissional”, neste segundo dia de atividades. A formação, iniciada na terça-feira (1º), contou com mesas dialógicas e oficinas, com o objetivo de potencializar a prática docente nas unidades ofertantes da modalidade em pauta. A mesma formação também será realizada nos dias 17 e 18 de outubro, com a participação de outros grupos integrantes dos demais Núcleos Territoriais de Educação (NTEs).
 
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, falou da importância da formação para a melhoria e ampliação da oferta da Educação Profissional na Bahia. “O pedagógico força a gente a fazer avaliação e balanços para olhar para frente no sentido da universalização; para ampliar os números; para melhorar a qualidade da oferta. O governador Rui Costa colocou dentro do seu programa de governo o desejo dele de que que, até o final deste segundo mandato, todos os municípios da Bahia tenham pelo menos uma escola oferecendo Educação Profissional. E isso não é fácil, mas é uma missão e determinação dele”, destacou.  
 
Segundo o superintendente da Educação Profissional e Tecnológica da SEC, Ezequiel Westphal, o evento é relevante para a garantia da formação continuada da Educação Profissional. “Este projeto dá centralidade na formação das equipes pedagógicas e também dos professores. A Educação Profissional vem se planejando durante todo o ano, juntamente com o IAT, e, agora, segue uma sequência de ações até 2022. Neste primeiro momento, a formação é da equipe pedagógica composta por diretores, vice-diretores, coordenadores pedagógicos e articuladores do mundo do trabalho das 244 unidades ofertantes da Educação Profissional”, informou. 
 
Um dos palestrantes da mesa dialógico sobre “Políticas para a Educação Profissional”, o coordenador executivo da Casa Civil e doutor em Educação, Antônio Almerico Biondi, ressaltou a relevância do tema. “Nós estamos vivendo em um momento no país em que as políticas públicas estão sendo atacadas e diminuídas com o papel da escola pública e nós temos que ter estratégias não só para defendê-la, como também para aumentar a sua influência e captação de recursos. Este foi um debate bastante proveitoso sobre algo que é fundamental para a continuidade da Educação Profissional pública no Brasil”, declarou. 
 
Além da mesa dialógica, o último dia da formação foi marcado por oficinas sobre temas como “Oferta da EPTEC (Escola Profissionalizante Técnica) para povos tradicionais, população do campo, povos originários e quilombolas”; “Parcerias colaborativas no território para efetivar o estágio curricular”; “Oferta da EPTEC e os arranjos produtivos locais”; e “Projeto Político Pedagógico integrado ao Território de Identidade”. 
 
Para a coordenadora pedagógica do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Sertão do São Francisco II Antônio Conselheiro, localizado em Uauá, Maria Patrícia Costa, a formação foi muito produtiva. “Achei os temas abordados muito relevantes, pois remetem ao homem como um ser holístico, tendo como embasamento a questão da profissionalização e do contexto cultural. A oficina que mais gostei de participar foi sobre avaliação da aprendizagem, que reforçou a importância das avaliações, como o SABE (Sistema de Avaliação Baiano de Educação) e o SAEB (Secretaria de Administração do Estado da Bahia), trabalhando não somente na perspectiva dos resultados, mas, também, na sequência de um trabalho voltado para a formação do ser humano dentro das competências e habilidades exigidas”, afirmou. 

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