Experiências da Bahia são apresentadas na Assembleia de Sergipe

Os projetos pedagógicos, de arte e de cultura, do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque e as inovações do Centro Juvenil de Ciência e Cultura, ambos em Salvador, foram apresentados como experiências exitosas de políticas públicas para a Educação, em Aracaju. Durante o seminário ‘As experiências que deram certo na Educação Pública’, na Assembléia Legislativa de Sergipe, na última sexta-feira (29), os gestores mostraram como as ações estão conectadas com a atualidade e a interdisciplinaridade, contribuindo para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.
 
O diretor do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, Gedean Ribeiro, relatou para uma plateia formada por professores, diretores de escola, estudantes e comunidade em geral, sobre a importância da instituição, idealizada em 1947, por Anísio Teixeira, e inaugurada em 1950, destacando a valorização das artes como possibilidade de transformação social. “A Escola Parque é um exemplo de avançada proposta educacional voltada para preparar o estudante para uma sociedade em frequente mudança. Ao fundá-la, Anísio Teixeira idealizou um espaço de descontração e de relaxamento, atrelado ao aprendizado em sala de aula e fora dela, com oficinas de teatro, música, dança, esporte, artes plástica, línguas, leitura, alimentação, raciocínio lógico e novas tecnologias”.
 
Fotos: Jorge Henrique (Assembleia Legislativa de Sergipe)
A coordenadora pedagógica do Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque, Ivonete Amorim, ressaltou que a instituição tem como parceiros os estudantes, a família dos alunos e a comunidade em geral, que se identificam com a proposta educacional. “Todos compreendem o papel educativo e social da escola e acabam se responsabilizando pelo patrimônio, que tem na pesquisa, na autonomia e na formação dos professores características fortes”.
 
Outro foco foi sobre o funcionamento da escola que, em um período, os alunos têm todas as disciplinas do núcleo comum, como Matemática, Português, Geografia, e, no outro turno, têm acesso a outras atividades, oferecidas pelos núcleos de informação, comunicação e conhecimento, de pluralidade esportiva, de artes visuais, de jardinagem, de alimentação e de projetos especiais.
 
Durante o seminário, conta a coordenadora, foram destacados três pontos: a organização administrativa-pedagógica da Escola Parque; como as ações pedagógicas são implementadas e três projetos importantes: Dançarte; Aula Pública (sobre os projetos desenvolvidos na escola, aberta para os pais) e a Banda JP (formada por estudantes da Escola Parque).
 
Centros Juvenis – Entre as 178 instituições educacionais brasileiras reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) como exemplos de inovação e criatividade na Educação Básica, os Centros Juvenis de Ciência e Cultura também foram tema do seminário na Assembléia Legislativa de Sergipe. “Os Centros Juvenis são movidos pela geração de inovações pedagógicas para a rede estadual, dentro de uma proposta interdisciplinar conectada com a atualidade, com foco nos interesses dos estudantes nos que se referem aos conteúdos”, disse o coordenador dos Centros, Iuri Rubim.
 
Os Centros Juvenis são espaços dedicados à educação complementar, ao lazer criativo, à interação social, ao conhecimento tecnológico e à ciência, entre outras formas de saber que ultrapassam o conhecimento convencional. As unidades são também um lugar onde os estudantes podem descobrir a sua vocação profissional, a partir das experiências vivenciadas. Para atender a 11 mil estudantes, em 2016, o Estado possui Centros Juvenis em Salvador, Senhor do Bonfim, Itabuna, Barreiras e Vitória da Conquista. Nelas, os alunos têm acesso a oficinas de temáticas variadas, como as de Piloto Virtual, Xadrez, Geometria em Ação e Sacadas para o ENEM – Ciências da Natureza.

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