Feira de Santana sedia terceiro encontro de curadores de eventos literários

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Darlan D´Ouro
Como parte da programação da 12ª edição da Feira do Livro/Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS), que acontece até domingo (29), em Feira de Santana, a Rede Colaborativa de Eventos Literários da Bahia promoveu uma reunião, nesta quarta-feira, no SESC feirense. Este foi o terceiro encontro da rede, que é formada por organizadores, produtores e curadores de eventos literários do Estado, promovido com o objetivo de fortalecer as feiras e eventos literários. A atividade  contou com a participação do secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, e do coordenador da Fundação Pedro Calmon (FPC/SecultBA), Zulu Araújo.
 
Durante o encontro, foram destacadas algumas iniciativas e estratégias que poderão ser adotadas para fortalecer os eventos literários na Bahia. Um dos exemplos foi o Plano Estadual do Livro e da Leitura, para mapear e calendarizar todas as feiras e festas literárias do Estado. Também foi abordada a necessidade de um diagnóstico sobre os impactos dos eventos nas cidades, além do lançamento oficial da Rede Colaborativa durante o Festival Literário Nacional (FLIN), que será promovido pelo Governo do Estado, sob a coordenação da FPC/SecultBA, de 12 a 15 de novembro, no bairro de Cajazeiras, em Salvador.
 
Currículo escolar
O secretário Jerônimo Rodrigues, que é professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), falou sobre a relevância da Feira do Livro/Festival Literário de Feira de Santana e destacou a necessidade da articulação da rede colaborativa para fomentar ações como esta em toda a Bahia. “Não posso deixar de registrar, primeiro, a receptividade e o ambiente aqui do SESC, e, em nome do Governo do Estado, agradecer esta parceria do SESC com a UEFS. É uma coisa boa a gente escrever uma história já com 12 anos da FLIFS e ver que a gente tem condições de puxar uma fileira, porque já tem uma experiência e uma história consolidada. Nós estamos buscando, na secretaria, que as feiras e os festivais literários estejam no calendário escolar de 2020. Na jornada pedagógica, realizada no início do ano, já temos que discutir isso com a nossa rede e é fundamental que a concepção dos eventos seja repartida. Este grupo precisa discutir ideias para que todos se fortaleçam", afirmou.
 
A representante do Festival Literário de Santo Estevão (FlISE), Sueli Santos Sousa, considerou um avanço a inserção destas atividades no calendário escolar. "Precisamos colocar as festas e feiras no calendário escolar não só para fortalecer os eventos, mas também garantir o futuro destas atividades", destacou.
 
Segundo Zulu Araújo, em 2020 o Estado da Bahia contará com 25 festas literárias na capital e no interior. Para ele, a rede colaborativa tem um papel fundamental. "Esta rede colaborativa precisa ser consolidada para que consigamos trabalhar de forma mais organizada nos eventos que estarão por vir".
 
O encontro também contou com as participações do coordenador de Projetos Estratégicos da SEC, Marcius Gomes, e do diretor de Inovação e Tecnologia do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Iuri Rubim. 

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