Foto: Haroldo Borges/Divulgação

A paixão e a dedicação de um garoto que tem o sonho de manter vivo o circo que ele mesmo criou no quintal de casa. Enquanto luta por isso, o garoto Jonas vai atravessar a grande aventura de crescer. Essa é a história do documentário baiano ‘Jonas e o circo sem lona’ que estreia neste sábado (19), às 22h30, na TVE.

Aos 13 anos de idade, Jonas tem uma difícil missão: administrar o circo que ele mesmo fundou. Neto de artistas circenses, ele tenta manter a paixão da família através do seu circo improvisado, na periferia de Salvador. Vindo de uma família tradicional de artistas, o garoto teve a ideia de criar o seu próprio circo, usando materiais que restaram do circo que a família tinha deixado para trás. Os novos artistas são amigos e vizinhos que ele convidou para participar e ensinou um pouco da arte circense.  

O filme discute a educação no Brasil através do dilema do personagem. Sem incentivo nenhum da escola e dos professores, o garoto quer deixar os estudos de lado para se dedicar totalmente a sua paixão, mas a mãe não abre mão do futuro do filho e vê nos estudos a grande oportunidade.
 
O filme já percorreu mais de 30 festivais e levou prêmios no México, nos Estados Unidos, na Espanha e na França. Foi o único representante latino-americano no IDFA – International Documentary Film Festival Amsterdam. No Brasil, ganhou Melhor Longa pelo Júri Especial no Festival Panorama de Cinema 2016, Prêmio Destaque do Cine Esquema Novo 2016 e Menção Honrosa do Júri do Cachoeira Doc 2016.  
 
O filme recebeu ainda o Prêmio TFI LatinAmerica Media Arts Fund, concedido pelo Tribeca Film Institute (EUA) e o apoio do Bertha Foundation (Inglaterra) para a produção. Na etapa de pós-produção, o projeto foi apoiado pelo “Edital Arte em Toda Parte”, da Fundação Gregório de Matos (FGM). A produção também teve apoio da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através do Edital de Mobilidade, para participação em fóruns e mercados de cinema.

‘Jonas e o circo sem lona'' partiu de uma pesquisa, iniciada em 2006, pelo coletivo Plano 3 Filmes, através dos realizadores Paula Gomes, Haroldo Borges, Marcos Bautista e Ernesto Molinero, que procurava por circos itinerantes pelo interior da Bahia. O filme é uma produção contemplada pelo Prêmio de Exibição Audiovisual, com apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.

Fonte: ASCOM / IRDEB