Formação destaca importância da experiência dos alfabetizandos

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Com métodos apropriados para a alfabetização de jovens, adultos e idosos, o programa Todos pela Alfabetização (Topa) já alfabetizou 1,4 milhão de pessoas na Bahia. Durante formação para coordenadores pedagógicos das unidades formadoras, nesta terça-feira (24), na Secretaria da Educação do Estado, as autoras do livro didático “Viver e Aprender”, utilizado no programa, chamaram a atenção sobre a importância de se considerar a experiência de vida e o repertório sociocultural dos alfabetizandos no processo de ensino e aprendizagem.
 
Fotos: Cintia Sacramento Ascom/Educação
“A gente tinha uma adaptação do livro de criança para adulto, hoje em dia tem um livro específico produzido para o adulto, que precisa levar em conta o conhecimento que o adulto tem, dos seus conhecimentos prévios e precisa de um livro que atenda essa diversidade com um manual para o professor que o oriente a lidar com esses diferentes conhecimentos sobre a escrita”, é o que afirma uma das autoras, Jordana Thadei.
 
Para a coordenadora de turma, Ana Cristina de Pinho, a formação é enriquecedora por permitir adequar questões à realidade dos alfabetizandos. “Foi muito gratificante e produtivo essa articulação do fortalecimento da metodologia ser trabalhada com os alfabetizadores na sala de aula. A autora foi reformulando as questões para que a gente possa adequar a cada alfabetizador a maneira de se trabalhar com suas turmas, respeitando suas peculiaridades”, afirma.
 
Esse é o segundo momento que os coordenadores do Topa têm com as autoras do livro. “No primeiro encontro, houve uma apresentação da estrutura do livro. Esse segundo momento é voltado para uma articulação da prática com a teoria”, informa Maria Célia Silva, coordenadora Pedagógica do Topa no Estado.
 
O livro conta com seis capítulos interdisciplinares de linguagem e Matemática. “Os alfabetizandos jovens, adultos e idosos já trazem um conhecimento da Matemática, mas era preciso fortalecer esse trabalho com a Matemática nas turmas de alfabetização, por isso dedicamos um momento na formação para a Matemática”, acrescenta Maria Célia Silva. “Para ensinar Matemática é preciso saber Matemática. É um processo de formação contínuo”, é o que considera Sandra Regina Correia, que fez a leitura crítica do livro.

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