Governo da Bahia destaca avanços na Educação em discurso na Alba

A contratação de coordenadores pedagógicos para as escolas da rede estadual de ensino, visando fortalecer o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes e melhorar a qualidade da educação, foi um dos destaques da mensagem do governador durante o seu pronunciamento, nesta quinta-feira (2), na Assembleia Legislativa do Estado (ALBA).
 
“É nossa meta que, até o final do ano, todas as escolas da rede tenham coordenadores pedagógicos e, para isto, vamos relocar os nossos profissionais especializados”, afirmou Rui, ao acrescentar, também, que será realizado concurso público e melhorias na infraestrutura das escolas. “Acabamos de lançar um pregão eletrônico no valor de R$ 90 milhões, na área de Engenharia e serviços, para assegurar a recuperação e a manutenção dos nossos prédios escolares”, anunciou.
 
O governador falou sobre os avanços significativos a partir das políticas públicas adotadas pelo Estado no âmbito do Programa Educar para Transformar, como a redução do analfabetismo na Bahia e a ampliação da oferta de vagas para a Educação Profissional. Neste sentido, discorreu sobre o programa Primeiro Emprego, que oportuniza aos egressos dos cursos técnicos de nível médio da rede estadual o ingresso no mundo do trabalho.
 
“No fim de 2016, eu lancei um programa que tem um significado todo especial para mim: o Programa Primeiro Emprego. Através dele, quero alocar nove mil jovens em todas as áreas do serviço público estadual até 2018, em um contrato temporário de dois anos, para que eles tenham a primeira experiência profissional. Não é só isso. Queremos criar uma nova geração de possíveis servidores que busquem no ambiente público, sobretudo, um sentimento de pertencimento e de compromisso com o melhor servir à população, ao mesmo tempo em que ganha mais sentido e objetividade a formação técnica de cada um deles”, afirmou o governador.
 
Rui Costa também pontuou iniciativas como o Programa Mais Futuro, que será lançado em breve, beneficiando com bolsas oito mil estudantes carentes das universidades estaduais, para que possam concluir seus cursos.  E anunciou, também, as Escolas Culturais. “Vivemos em um século repleto de tecnologias e meios digitais a exigir outra atitude perante o mundo simbólico e os valores culturais. Diante de tantas mudanças, insisto em ações que repercutam no que chamo de “formação das almas e dos corações das pessoas.” O Projeto das Escolas Culturais tem essa pretensão. Nós fizemos convergir as secretarias estaduais de Cultura, de Educação e de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, para encharcar as nossas escolas públicas com programações culturais, produzidas e realizadas pelas comunidades locais e pelos próprios estudantes. Este é um nutriente indispensável à formação de cidadãos e cidadãs mais inclinados e sensíveis à uma cultura de paz e tolerância”, afirmou o governador Rui Costa.
 
O assunto foi tema de reportagem no TVE Revista
 

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