Governo realiza aula virtual no Dia do Estudante em alusão aos 222 anos da Revolta dos Búzios

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Acontece nesta terça-feira (11), a partir das 16h30, nas redes sociais do Governo do Estado, a aula virtual “222 anos da Revolta dos Búzios”, em alusão ao movimento revolucionário negro que marcou o século 18 pelo fim da escravidão, defesa da igualdade racial e melhores condições de vida da população. A atividade será realizada em formato de live no Youtube, Instagram e Facebook, respeitando a necessidade de isolamento social por conta da pandemia de Codiv-19.
 
O evento é uma realização conjunta entre as secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), da Educação (SEC) e de Cultura (Secult), marcando a passagem do Dia do Estudante e fazendo memória à deflagração da Revolta dos Búzios, fato ocorrido em 12 de agosto de 1798. A atividade agrega estudantes, pesquisadores, militantes, artistas, educadores, dentre outros segmentos.
 
A live terá participação do mestre em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas, Flávio Márcio Cerqueira; do historiador Clíssio Santana, que coordena o acervo virtual baiano da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult); e da ativista Jussara Santana, coordenadora estadual da Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen). Também haverá intervenções culturais, interação com estudantes e falas de personalidades ligadas à luta racial na Bahia.
 
Mais sobre a Revolta dos Búzios
 
A Revolta dos Búzios foi uma das maiores manifestações populares comandadas pelo povo negro ao longo da história. No dia 12 de agosto de 1798 a capital baiana amanheceu com diversos manuscritos espalhados em prédios públicos, conclamando a população para uma revolta que, entre outros temas, defendia a proclamação da República, o fim da escravidão, redução de impostos, além de outras pautas reivindicatórias.
 
As publicações propagavam mensagens diversas, dentre elas, a mais emblemática: “Animai-vos, povo bahiense, que está para chegar o tempo feliz da liberdade. O tempo em que todos seremos irmãos. O tempo em que todos seremos iguais”. 
 
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