“O forte da visita foi perceber que o currículo nacional deles é muito simples, com apenas três componentes curriculares essenciais: línguas, matemática e ciências”, conta Pitombo. Além de Londres, a comitiva, composta por sete educadores, entre técnicos do MEC e secretários estaduais e municipais de educação, visitou escolas em Newark e em Nottingham. Lá, tiveram a oportunidade de entrar nas salas de aula e conversar com alunos, professores e gestores das escolas.  Uma das coisas que chamou a atenção do assessor foi a integração que há entre a educação e o esporte no país inglês, sobretudo no que concerne ao ensino de línguas estrangeiras e educação física.
 
“Vimos que há possibilidades de colaboração entre as instituições inglesas e o sistema educacional, a exemplo do esporte, das artes e da cultura. Lá, os grandes clubes oferecem cursos de línguas nos seus estádios. Ou seja, o esporte converge com a educação para melhorar a qualidade da oferta do ensino pelas escolas. Acredito que o Brasil pode fazer algo parecido”, avalia Nildo, destacando a possibilidade de se adaptar os materiais didáticos que venham contribuir para melhorar a educação pública nas escolas baianas.