A coordenadora estadual do Prêmio Gestão Escolar da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Telma Rivas Holtmann, participou, de 14 a 24 de setembro, de um intercâmbio nos Estados Unidos, com o objetivo de conhecer os métodos de gestão escolar desenvolvidos no país. A viagem, que passou pelas cidades de Washington D.C., Raleigh (Carolina do Norte) e Nova York, foi uma iniciativa do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com a Embaixada Americana e com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Participaram do intercâmbio, os coordenadores estaduais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

“Conhecemos o sistema educacional dos estados americanos, que se caracterizam pela profissionalização e autonomia da gestão escolar,” explica Telma Rivas Holtmann. Durante a visita, a coordenadora teve a oportunidade de conhecer o Ministério da Educação dos Estados Unidos, escolas, associações e departamentos voltados à educação. “Debatemos sobre os currículos escolares, metodologia de ensino e também sobre as dificuldades relacionadas à estrutura. Também pudemos conhecer o funcionamento das escolas e ter contato com diretores e professores”, diz.
 
Em Nova York, o grupo participou de uma oficina de dois dias focada em gestão escolar e liderança, desenvolvida pela New York City Leadership Academy (Academia de Liderança da Cidade de New York). Os participantes participaram de palestras sobre variados temas, entre eles, administração escolar, aprendizado experimental e alinhamento com foco em padrões educacionais. “A ideia é apresentar um relatório ao Consed para que possamos estabelecer os parâmetros para o Prêmio Selo Gestão Escolar”, explica.
 
Telma ainda ressalta novas parcerias que surgiram com a viagem. “Já acontecia um intercâmbio entre diretores de escolas americanas e dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. E nesta oportunidade fomos convidados a integrar esse grupo que futuramente deve criar uma excelente interatividade entre diretores baianos e americanos”, concluiu.