O Programa Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITEC), que consiste em uma oferta de ensino estruturante da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) para estudantes que moram em áreas remotas da Bahia, ficou entre os três melhores projetos, na categoria "Especial 20 anos", da 11ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. O reconhecimento foi destaque durante cerimônia on-line, na noite desta quinta-feira (02), no canal oficial do Banco do Brasil, no Youtube.  

 

O programa, criado em 2011, já chega a 351 localidades de 133 municípios e no ano letivo continumm 2020/21 atendeu a 21.207 mil estudantes. Ao longo desse tempo, o EMITEC já atendeu a cerca de 181.170 mil estudantes de 9.733 turmas. Entre 2020 e 2021, foram 1.076 turmas atendidas e mais de 44 mil estudantes formados até 2020.

"É o reconhecimento de um trabalho, que vem sendo construído em equipe e com muito cuidado, voltado para os estudantes da zona rural, a partir de uma educação de qualidade, pública e gratuita", ressaltou a coordenadora do EMITEC, Letícia Machado.

    

EMITEC - A dinâmica do programa é estruturada para que o estudante assista às aulas transmitidas via satélite, em tempo real, diretamente dos estúdios no Instituto Anísio Teixeira, em Salvador, ministradas por professores da rede estadual. Nas telessalas, os alunos contam com os professores mediadores, que fazem a interlocução de dúvidas para os professores em estúdio e aplicam as avaliações. 

 

A comunicação é realizada via chat, entre professores e mediadores, e os conteúdos são veiculados por meio de uma moderna plataforma de telecomunicações que possibilita, dentre outras coisas, a videoconferência. Após as aulas, os vídeos são editados e disponibilizados no Portal da Educação (emitec.educacao.ba.gov.br). Outra novidade foi que, no contexto da pandemia, é que as aulas também foram transmitidas pela TV Educa Bahia. 

 

Sobre o prêmio - Em seus 20 anos de existência, o prêmio é reconhecidamente uma das principais iniciativas de mobilização e apoio a projetos de entidades sem fins lucrativos, como instituições de ensino e de pesquisa, fundações, cooperativas, organizações da sociedade civil e órgãos governamentais de direito público ou privado, e vem consolidando, cada vez mais, a temática da tecnologia social no país. Realizada a cada dois anos, a premiação certifica e premia as tecnologias sociais que são soluções para desafios socioambientais, isto é, são produtos, técnicas ou metodologias reaplicáveis, desenvolvidas por brasileiros pelo Brasil, que conectam o saber popular ao conhecimento científico, e que representam efetivas respostas para a transformação social.