SEC conhece experiência de alfabetização de jovens, adultos e idosos do Maranhão

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SEC conhece experiência de alfabetização de jovens, adultos e idosos do Maranhão
SEC conhece experiência de alfabetização de jovens, adultos e idosos do Maranhão
Fotos: Lauro Vasconcelos - SEDUC/Maranhão
A Secretaria da Educação do Estado conheceu, nesta semana, o programa de alfabetização de jovens, adultos e idosos ‘Sim, eu posso!’, realizado no Maranhão, por meio de iniciativa do Governo do Estado, em parceria com o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST). O ‘Sim, eu posso!’ é um método inovador de ensino concebido pelo Instituto Pedagógico Latino-Americano e Caribenho de Cuba (Iplac) e aliado aos círculos de cultura da pedagogia de Paulo Freire.  No Maranhão, o projeto integra a mobilização pela alfabetização dentro do Plano de Ações ‘Mais IDH’, instituído pelo governador Flávio Dino, com o objetivo de reduzir os índices de analfabetismo no Estado.
 
Durante a reunião, o subsecretário da Educação do Estado do Maranhão, Danilo Moreira,  destacou que essa articulação com Secretarias de Educação de outros estados fortalece atuações do Consórcio Nordeste, que é uma parceria entre todos os governadores da região para tratar de comércio de bens, serviços e outros assuntos de interesse comum, e que, desde sua oficialização em agosto desse ano, já vem realizando ações conjuntas em outras áreas como: saúde, comunicação e agora tem tudo para uma experiência exitosa também na área da educação.
 
“A gente fica muito feliz. Acho que é mais uma iniciativa da educação do Maranhão que repercute para o Brasil inteiro. A nossa experiência aqui é muito boa, muito exitosa. O valor do ‘Sim, eu posso’ é incomensurável, pois dá direito a pessoas que nunca tiveram acesso à educação, às primeiras letras, à inserção social. A gente só pode ficar feliz da parceria com o MST, da iniciativa do Governo do Maranhão servir de exemplo para a Bahia”, afirmou Danilo Moreira.
 
Desde a sua implantação no Maranhão, em 2016, a jornada de alfabetização já alcançou mais de 20 mil maranhenses e foi justamente a diminuição dos índices de analfabetismo no estado que chamou a atenção de membros da Secretaria de Educação baiana.
 
A coordenadora da Educação do Campo e Quilombola da Bahia, Poliana dos Reis, considerou extremamente válida essa troca de experiências com a Seduc do Maranhão e conta que volta para a Bahia com otimismo para um processo de implementação igualmente exitoso em seu Estado. “Lá na Bahia nós estamos com essa missão de fazer um redesenho das propostas de alfabetização e o método ‘Sim, eu posso’ nos chama a atenção justamente por ser um processo de alfabetização que se apresenta enquanto emancipatório, por não se apartar da vida do povo. Então, eu saio daqui de forma bastante otimista”, disse a coordenadora.
 
Poliana dos Reis reafirma ainda que a escolha do Maranhão para essa espécie de benchmarking se deu pelas excelentes referências que o Estado tem quando se trata da implementação do Programa. “O governo Flávio Dino se destacou bastante com a implantação desse método, então toda vez que a gente pesquisa, que procura saber, estuda mais sobre o método, o Maranhão sempre nos aparece como referência por estar na 3ª edição, por ter dado certo, por estar na mídia, e ser também uma referência do Movimento. Então decidimos vir conhecer essa experiência”, disse Poliana.
 
Durante a reunião, a coordenadora estadual do MST no Maranhão, Simone Silva, comentou ainda que, além da Bahia, o Movimento tem recebido interesse da Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Norte, que também já está nesse processo de construção dos projetos do ‘Sim, eu posso’ para trabalhar nas regiões metropolitanas. “O ‘Sim, eu posso’ aqui foi uma experiência muito rica, porque foi uma experiência massiva e para além de ser um espaço de alfabetização, criou uma sociabilidade entre os mais pobres, os que mais precisavam. Então, tanto a parceria com a Seduc e a seriedade na execução do projeto, com todos os itens que são necessários, quanto também essa dedicação ao acompanhamento pedagógico que a Seduc e o MST conseguiram fazer, são o reconhecimento desse Programa aqui no Maranhão”, concluiu Simone Silva.

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