SEC faz balanço do primeiro trimestre de ensino remoto

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A Secretaria da Educação do Estado (SEC) promoveu, neste sábado (12), um encontro para um balanço do primeiro trimestre do ensino remoto na rede estadual de ensino, cujas atividades foram iniciadas no dia 15 de março. O objetivo foi fazer uma avaliação e o monitoramento das ações, programas e projetos desenvolvidos.
 
“Este é um ano letivo atípico, diferente do que todos nós estamos acostumados, que é o presencial e todo aquele movimento das escolas. Tivemos que nos adaptar a uma nova realidade e é fundamental termos esta avaliação permanente sobre aspectos administrativos, sanitários, de infraestrutura e, principalmente, pedagógico, para garantir o processo de ensino e aprendizagem dos nossos estudantes”, afirmou o secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues.
 
Durante o encontro, os gestores da SEC falaram sobre as diversas iniciativas realizadas para o fortalecimento do vínculo dos estudantes com as escolas. Dentre estas estão os programas de assistência estudantil, como o Bolsa Presença, que concede benefício de R$ 150, por mês, por família de estudantes em condição de vulnerabilidade socioeconômica e cadastrada no CadÚnico;  o Vale-alimentação Estudantil, que não tem periodicidade mensal, mas destina R$ 55 por parcela para cada estudante matriculado na rede estadual para a aquisição de gêneros alimentícios; e o Mais Estudo, que destina mensalmente R$ 100 para cada estudante monitor. Juntos, estes três programas somam mais de R$ 410 milhões de investimentos com recursos próprios do Estado. Tem, ainda, o Programa Educar para Trabalhar, que oferta cursos de qualificação profissional para estudantes e egressos da rede.
 
Foram abordados outros pontos, como a disponibilização de recursos para o ensino remoto, a exemplo da implantação da TV Educa Bahia; dos conteúdos digitais e impressos para os estudantes, como os cadernos e trilhas de aprendizagem; e o monitoramento das atividades complementares. Apesar dos desafios do ensino remoto, em especial para manter o engajamento dos estudantes nas novas rotinas, as escolas avançaram de forma consistente. No caso das salas virtuais (classroom) e atividades síncronas, via Google Meet, por exemplo, constata-se um crescimento expressivo nos acessos e nas postagens, tanto de professores quanto de estudantes, que duplicaram de março a maio. E nos casos em que os estudantes não têm acesso regular à tecnologia, foram descentralizados mais de R$ 17 milhões para a impressão de materiais, e mais de 170 mil kits de Cadernos de Apoio foram entregues. As próprias escolas também realizaram centenas de lives e atividades no YouTube, com canais criados pelas próprias escolas, abordando desde a busca ativa até os temas pedagógicos.
 
As formações on-line dos educadores e gestores das redes estadual e municipais, bem como o fortalecimento do regime de colaboração com os municípios e investimentos na infraestrutura das escolas, com investimentos previstos de R$ 1 bilhão, também foram abordados. Além da reforma, ampliação e modernização das unidades escolares, a requalificação da rede física escolar envolve ainda a construção e a entrega de novas escolas e de Complexos Poliesportivos Educacionais, na capital e no interior.

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