Os projetos culturais da Secretaria da Educação do Estado da Bahia foram apresentados, na terça-feira (17/04), na Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos, da Assembleia Legislativa (AL), com destaque para o Artes Visuais Estudantis (AVE). O convite partiu do presidente da Comissão, deputado Álvaro Gomes, com o objetivo de tornar do conhecimento dos deputados estaduais o trabalho que a Secretaria da Educação vem desenvolvendo desde 2008, juntos aos estudantes da rede estadual de ensino.

“Projetos como o AVE, Face (Festival Anual da Canção Estudantil) e o TAL (Tempos de Arte Literária), que vêm dando visibilidade à produção estudantil, buscam imprimir uma nova visão no processo educativo por meio dos quais os estudantes participam como protagonistas”, afirmou Nide Nobre, coordenadora de Projetos Intersetoriais da Secretaria da Educação do Estado.

Além do AVE, Face e TAL, a Secretaria da Educação dará continuidade ao Edu- cação Patrimonial e Artística (EPA) e Produção de Vídeos Estudantis (Prove), que vêm sendo desenvolvidos com a juventude estudantil desde 2007, e que culminarão no 2º Encontro Estudantil de Ciência, Arte e Cultura. Essas iniciativas, conforme a coordenadora de projetos especiais, são um ponto de partida para o desenvolvimento das diversas linguagens da arte.

“Tomamos conhecimento do AVE e ficamos impressionados com a qualidade da produção artística dos estudantes das escolas públicas estaduais. Esse e os demais projetos da Secretaria da Educação são uma demonstração clara de que basta dar a oportunidade que os estudantes mostram o seu poder criativo”, disse o presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviços Públicos, Álvaro Gomes.

Projetos especiais
Os projetos, que contam com a participação dos estudantes da 5ª série (6º ano) do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e equivalentes, regularmente matriculados na rede, integram as políticas culturais para a juventude estudantil, visando à promoção das diversas linguagens artísticas no currículo escolar, por meio da criação e participação dos estudantes da rede. “A nossa proposta é inovar e diversificar os currículos escolares, promovendo o acesso dos estudantes ao conhecimento científico, às artes e à cultura”, reforça Nide Nobre.

O AVE, por exemplo, propõe estimular a criação de obras de artes visuais nos contextos escolares, assim como a valorização das expressões culturais regionais, promovendo exposições dessas obras de arte estudantis nos contextos escolares. Já o Face visa explorar o potencial educativo através da música, estimulando a musicalidade no ambiente escolar e a valorização das manifestações culturais regionais. O TAL, por sua vez, busca estimular a produção literária nos ambientes escolares, contribuindo para a compreensão da literatura como objeto de ampliação do conhecimento, do saber e do prazer estético.

O projeto Produções Visuais Estudantis (Prove), por meio da utilização dos recursos tecnológicos (filmagem com aparelhos celulares, câmeras fotográficas ou filmadoras), visa desenvolver o potencial educativo e artístico por meio da experiência fílmica, com a criação de roteiros e de vídeos. Há, ainda, o projeto Educação Patrimonial e Artística (EPA), que promove o desenvolvimento de ações essenciais para o exercício do direito à cultura e para a defesa dos valores históricos e artísticos, com vistas à formação de uma nova mentalidade cultural que reconheça e preserve o patrimônio cultural baiano.