Como parte da campanha 16 dias de ativismo na Uneb – escola pelo fim da violência contra a mulher, foi realizada, nesta terça-feira (02/12), no Instituto Anísio Teixeira (IAT), na Av. Paralela, em Salvador, uma videoconferência para discutir e definir políticas públicas que possam contribuir para o enfrentamento da violência contra a mulher. A videoconferência foi uma ação que reuniu Estado, universidade e movimentos sociais. O Núcleo de Estudos de Gênero e Sexualidades (Nugsex/Diadorim), da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), Secretaria da Educação e demais parceiros foram os realizadores da atividade que contou com dois momentos: pela manhã, uma mesa-redonda e, à tarde, audiência pública, com a participação de representantes de instituições públicas e movimentos sociais, além do público em geral.

A mesa-redonda Reforma Política e Participação Popular: pelo fim da violência contra mulher discutiu a conjuntura política e a subrepresentação das mulheres nos espaços de poder, como por exemplo, no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa. “É importante realizarmos essa discussão, pois precisamos levar, cada vez mais, esse debate para a sala de aula, envolvendo professores, técnicos e estudantes, sempre na busca dos direitos e da cidadania. Temos que ser multiplicadores de uma ideia transformadora”, destaca a superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria e mediadora da mesa, Amélia Maraux.

Compondo a mesa, estavam a advogada e professora de Direito da Uneb, em Camaçari, Anhamona Brito, e a representante da União da Juventude Socialista da Bahia (UJS-BA) e da União Brasileira das Mulheres (UBM-BA), Natália Gonçalves. Elas ressaltaram a importância dos movimentos sociais e da participação política das mulheres. “É sempre um avanço estarmos discutindo este tema, principalmente como parceiras da sociedade civil”, disse Natália.

Na audiência pública, foi debatido o tema Pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que contou com as participações de representantes de grupos parceiros: Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Mulher (CDDM), Secretaria de Políticas para Mulheres da Bahia (SPM), União dos Municípios da Bahia (UPB) e Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).