Diferentes atores sociais do Território de Identidade da Região Metropolitana de Salvador, como gestores dos Núcleos Regionais de Educação (NRE), comunidades escolar e local, e representantes das organizações da sociedade civil e de instituições educacionais estão participando, desde quinta-feira (21/5), até esta sexta (22/5), no município de Camaçari, da oficina Diálogo Social: necessidades e demandas de Educação Profissional. O evento, em sua nona edição, é realizado em parceria entre a Secretaria da Educação do Estado da Bahia e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
 
O Diálogo Social – que integra o projeto Subsídios para o Fortalecimento, Consolidação e Promoção da Qualidade da Educação Profissional da Bahia, desenvolvido pelo Dieese – visa estimular a participação efetiva de diferentes atores sociais nas discussões sobre o aperfeiçoamento das políticas públicas voltadas à Educação Profissional, a partir da análise da realidade socioeconômica, cultural e ambiental do Território de Identidade, como explicou a coordenadora da atividade, Eliana Elias.
 
“Nosso objetivo é, através da escuta, consolidando a metodologia participativa, mapearmos as demandas, desafios e necessidades da Educação Profissional. A Bahia teve uma expansão significativa, principalmente de 2007 para cá, revelando um grande acerto e esforços estratégicos na sua oferta, suprindo uma demanda reprimida que havia no Estado”, destaca Eliana Elias.

"Esperamos que este diálogo contribua para a consolidação das práticas e processos de participação popular", Durval Machado

O representante do Centro Territorial da Região Metropolitana de Salvador, Durval Machado, elogia a participação de vários setores da sociedade na construção das políticas públicas do Estado. “Trata-se de uma ação que já vem sendo desenvolvida e esperamos que este diálogo contribua para a consolidação das práticas e processos de participação popular”, afirmou.
 
A gestora do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Delma Santana, ressalta a metodologia de participação popular como fundamental para o sucesso da proposta de avançar a Educação Profissional. “O Dieese apresentou os indicadores que servem de parâmetro para os nossos planejamentos, que poderão ser feitos a partir de dados reais. Além disso, a oficina é muito interessante porque pudemos compartilhar informações dos diversos atores que fazem a Educação Profissional”.
 
A pedagoga Cristiane Santana, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), ficou entusiasmada com a expansão da rede estadual de Educação Profissional. “O Estado está bem adiantado em Educação Profissional. Saio desta oficina com um vasto material para os nossos estudos de demandas”.