Secretaria da Educação do Estado e Ministério Público da Bahia discutem sobre segurança e cidadania digital

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Com o objetivo de contribuir para o uso seguro, consciente e responsável da internet e promover a cidadania no mundo digital, representantes da Secretaria da Educação do Estado e do Ministério Público do Estado da Bahia participaram, nesta terça-feira (2), da oficina “Segurança e cidadania digital: educando para boas escolhas on-line”. A atividade, realizada no auditório do Ministério Público da Bahia, também contou com a participação de educadores, que poderão ampliar as discussões com os estudantes em sala de aula.
 
A coordenadora do Programa de Apoio e Assistência à Saúde do Professor e do Estudante - Programa ACOLHER, Silvia Fonseca, participou da atividade e abordou sobre o funcionamento do programa Acolher, que é desenvolvido pela secretaria. “O Programa de Apoio e Assistência à Saúde do Professor e do Estudante (Acolher) tem o objetivo de firmar parcerias com organizações governamentais e não-governamentais para disseminar informações que tratem, de forma plena e humana, o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes e esta oficina é de extrema importância para os educadores e estudantes, pois trata de questões relevantes para o uso seguro da internet, visto que os jovens talvez não tenham a percepção do alcance que a internet leva com situações que podem, inclusive, prejudicá-los”, afirmou.
 
O diretor de Prevenção da ONG Safernet, Rodrigo Nejm, que palestrou durante a oficina, falou sobre a importância desta discussão. “Mais do que falar de proteção das crianças no uso da internet, a gente pensa em como ampliar essa pauta que já está na Base Nacional Comum Curricular, que é pensar nas competências gerais e especificas que dizem respeito à cidadania digital. Então, devemos pensar o papel da escola para ajudar a formar as crianças e adolescentes, para que conheçam seus direitos e deveres na internet, para que possam usufruir de mais oportunidades na internet com segurança e entender a diferença entre brincadeira e violência no cyberbullying, assim como os limites da liberdade de expressão”, explicou.
 
A Professora de Matemática Taisa Miranda, do Colégio Estadual Tereza Helena Mata Pires, participou da atividade e falou sobre o impacto dessa discussão para o seu cotidiano de trabalho. “A partir das discussões sobre a temática, eu vou poder trazer os dados estatísticos sobre cyberbullying e incorporar nas minhas aulas. Além de discutir sobre o tema, os alunos também vão aprender o conteúdo da disciplina de forma contextualizada”, revelou a educadora.
 
O promotor Aviner Rocha, do Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos, destacou que “a gente não trata só da criminalização das práticas e de atos infracionais e, sim, também, da prevenção dessa temática, porque é muito mais efetivo trabalharmos com as crianças e adolescentes para que não se cheguem a este ponto”.

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