“O diferencial não está na tecnologia empregada, uma vez que diversas escolas particulares do país já a utilizam, mas na acessibilidade que ela traz à escola pública”, ressalta Pinheiro. Senador licenciado e profundo conhecedor do setor de telecomunicações, ele também destacou que a parceria vai permitir a difusão de conteúdos educacionais direcionados aos estudantes da rede estadual, através da banda larga.

A meta do programa, que ampliará o acesso à banda larga no país, é beneficiar 20 milhões de alunos até 2019 e conectar 30 mil escolas públicas com uma velocidade média de 78 megabits por segundo (Mbps). A ação facilitará o transporte de conteúdos e o acesso às informações aos alunos e professores.

Na Bahia, o projeto também vai envolver o Instituto Anísio Teixeira, que serve com referência de um centro de formação profissional. Segundo Pinheiro, outro parceiro da iniciativa será o Sistema S, que atuará na Educação Profissional com Intermediação Tecnológica. “Iniciamos as tratativas com o Sistema S no mesmo dia em que tomei posse como secretário, numa reunião que tivemos, inclusive, no gabinete do governador Rui Costa. Com isso, vamos ofertar nas escolas cursos com intenso uso de tecnologias educacionais inovadoras, usando simuladores, games e kits cibercientíficos, o que será estimulante para os alunos”, destacou.

A Telebras já realiza um projeto-piloto do programa em Brasília, no Centro de Ensino Médio Elefante Branco (CEMEB), uma das mais antigas da capital federal. Criado em 1960, o CEMEB possui atualmente 2.800 estudantes.No dia 8 de junho, Pinheiro e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Manoel Mendonça, e o senador Roberto Muniz visitaram o CEMEB, em Brasília, junto com o presidente da Telebras, para conhecer o programa já implantado na escola, permitindo aos alunos e professores uma aula mais interativa e dinâmica.