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Secretaria promove debates virtuais sobre o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha
Publicado em qua, 22/07/2020 - 20:28 por Ascom/SEC
Palavras-chave:
"Este é um momento de uma simbologia muito forte por ser dedicado à mulher preta. A união dessas três secretarias marca o profundo enfrentamento à violência, projetando a luta, a resistência, a conquista e a valorização da mulher preta. Isto atinge a cada professora, gestora, funcionária e estudante. Buscamos, através de ferramentas estratégicas, como o currículo, o Plano Estadual de Educação e a formação inicial e continuada, trazer esta reflexão e o fortalecimento das ações dentro da educação", afirmou o secretário da Educação, Jerônimo Rodrigues.
Para a secretária de Promoção da Igualdade Racial, Fabya Reis, é importante fortalecer as datas de luta. "É fundamental superar o racismo estrutural por meio do trabalho integrado com a educação. E esta data, instituída na República Dominicana, em 1992, por mulheres afro-caribenhas, foi adotada por todo governo democrático, fortalecendo uma luta ancestral", disse.
Sob a mediação da estudante de Tecnologias da Informação e Comunicação, Clara Gama, do Colégio Estadual de Educação Profissional em Tecnologias da Informação e Comunicação (CEEP/TIC), o debate inaugural aconteceu dentro do contexto que aponta o Brasil como o país que tem o maior índice de feminicídios da América Latina. Um dos temas tratados no encontro virtual foi “Ações da SPM no enfrentamento da violência contra as mulheres”, abordado pela secretária Julieta Palmeira. "Com o momento de pandemia, quando houve um aumento da notificação, tivemos que adaptar nossas ações. E este trabalho foi desenvolvido a partir da visibilização dos dados que nos ajudou a construir estas políticas", contou.
Já o tema “Educação enquanto estratégia para superação do racismo” foi abordado pela coordenadora executiva de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado (SEPROMI), Lucy Góes. "A única possibilidade de uma educação antirracista seria a capacidade de reconhecermos que o racismo existe também no ambiente escolar. Temos que refletir sobre a integração de saberes e compartilhamento de conhecimento da população negra, sua história e contribuição para a construção do Brasil, e não apenas da perspectiva dos escravos", ressaltou.
Programação:
Quinta-feira - 23/07 às 17h
ABERTURA E MEDIAÇÃO
- Liriel Maia - vice-presidente da ABES e estudante do CEEP Profissional em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira – Ilhéus.
EXPOSIÇÕES:
- Rafaela Aragão Dias - estudante do Colégio Estadual Senhor do Bonfim; diretora do setor de saúde do grêmio estudantil e integrante do Movimento Popular da Juventude (MPJ)
Tema - Mulheres Negras Nordestinas: desafios constantes nos estudos
- Ivanilda Amado - doutora em Educação UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) e diretora de Políticas para Educação Superior (CEPEE/SEC)
Tema - Os Projetos das intelectuais negras para Educação Brasileira.
Sexta-feira - 24/07 às17h
ABERTURA E MEDIAÇÃO
Kauanny Pereira Santos - estudante Quilombola do Colégio Estadual Doutor Milton Santos.
EXPOSIÇÕES:
- Ilca Guimarães - diretora do Colégio Estadual General Dionísio Cerqueira.
Tema - Projeto na escola como forma de enfrentamento ao racismo e desenvolvimento da ciência
- Kelly Menezes Fernandes - mestra em Educação e Doutoranda em Ensino, Filosofia e História
das Ciências.
Tema - A Insurgência de Mulheres Negras no Ensino de Ciências/Biologia.
- Jurema Brito – diretoria de Currículo, Avaliação e Tecnologias Educacionais da Superintendente de Políticas para Educação Básica - SUPED.
Tema - O Currículo como projeto de intervenção contra o Racismo Estrutural.
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