Secretaria promove seminário para discutir oferta de cursos técnicos de nível médio em regime de alternância

A Secretaria da Educação do Estado promoveu, nestas terça e quarta-feira (24 e 25), em Salvador, o Seminário de Sistematização e Avaliação da Experiência da Pedagogia da Alternância. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Instituto Aliança com o Adolescente (IA), teve como objetivo avaliar o projeto de implantação de cursos técnicos de nível médio em regime de alternância na rede estadual de Educação Profissional e Tecnológica da Bahia e reuniu gestores, professores e estudantes de cinco Centros de Educação Profissional e seus anexos, localizados nas cidades de Wagner, Ipiaú, Medeiros Neto, Prado, Santo Amaro e Arataca, onde a experiência vem sendo desenvolvida.  
 
Durante o evento, os participantes estão discutindo a oferta dos cursos técnicos em regime de alternância e, também, avaliando os resultados, desafios e avanços da proposta. A perspectiva é que sejam feitas orientações para a elaboração de documentos pedagógicos e institucionais da escola. 
 
De acordo com o superintendente de Educação Profissional e Tecnológica do Estado, Durval Libânio Netto, a abordagem é essencial para o processo de expansão deste tipo de oferta na rede. “O projeto objetiva implantar cursos técnicos de nível médio em regime de alternância em treze Centros de Educação Profissional, contribuindo para uma melhor e mais completa formação de jovens e adultos agricultores/as familiares, pescadores e aquicultores locais, oportunizando uma formação profissional e a continuidade do percurso formativo, melhorando a produção na sua propriedade e ampliando as possibilidades de inserção social e profissional no mundo do trabalho”, afirmou o superintendente, ao acrescentar que “a proposta visa, também, instrumentalizar as conquistas em prol da Educação dos povos do campo e reconhecer o direito dessa população em ter escolas diferenciadas e que respondam aos seus interesses e anseios”.
 
Sobre o curso – O superintendente ressaltou que a metodologia da pedagogia da alternância, oportuniza que os estudantes, principalmente os que moram na zona rural, possam fazer o curso. “Esta pedagogia está identificada com a formação em períodos alternados de vivência e estudo na escola e na comunidade, caracterizada pela aplicação em diferentes situações de aprendizagem. Por meio da alternância, o estudante analisa sua realidade através das atividades trabalhadas nos períodos escolares e a partir de observações constantes que faz no meio sócio-profissional e no meio em que vive”, explicou.
 
Durante esses períodos alternados de aprendizagem, os estudantes são acompanhados por professores que os orientam em atividades educativas, promovendo o diálogo entre a teoria e a prática para dar vida às experiências do cotidiano do campo.

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