Secretarias da Educação e Cultura discutem ações para a realização da Feira Literária Nacional em Cajazeiras

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Os estudantes das 21 escolas da rede estadual, localizadas em Cajazeiras, deverão ser protagonistas da Feira Literária Nacional (FLIN), que acontecerá no bairro, neste segundo semestre. E para discutir ações em conjunto, as Secretarias da Educação e Cultura do Estado se reuniram, nesta quinta-feira (18), para criar uma agenda de atividades que envolvam música, dança, poesia, literatura, mesas-redondas, palestras e oficinas com temas que abordem empoderamento, diversidade, empreendedorismo valorização da leitura, inovação e tecnologia, história e memória.
 
Fotos: Suâmi Dias Ascom/ SEC
O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, contou que a proposta é efetivar as Feiras Literárias como espaços pedagógicas para as escolas da rede estadual. “As parcerias da Secretaria da Educação com eventos literários buscam criar uma atividade curricular que vincule a participação dos estudantes às Feiras. Trazer essa iniciativa de envolvimento dos alunos estabelece que haja um legado para o aprendizado e não termine ao fim de cada evento. Temos oportunidade, também, de potencializar nas Feiras, os projetos da Secretaria da Educação, como os intersetoriais de arte e cultura; o Universidade para Todos (UPT); o ENEM 100%; e o Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC)”, disse.
 
Para a secretária da Cultura, Arany Santana, a parceria com a Educação é fundamental, pois mesmo com a participação da comunidade, os estudantes serão os grandes protagonistas do evento. “As escolas estaduais possuem um papel importante para as atividades culturais dos bairros. Temos uma juventude pulsante que produz e se evolve com cultura. Com um evento como a FLIN podemos movimentar um bairro populoso da cidade que ainda não possui um evento deste, ampliando as atividades para toda a comunidade e outros bairros”, disse.
 
Segundo o diretor da Fundação Pedro Calmon, Zulu Araújo, a FLIN abre espaço para apresentar o que é produzido e criado artisticamente em Cajazeiras. “Um bairro com 780 mil habitantes é um local que encontramos de tudo. Na cultura não é diferente. Existe a produção alternativa da música, literatura, dança, entre outros. Por isso precisamos de possibilidades para essa população que se encontra em grande parte nas escolas. Também vamos ter espaços para debates, para a Saúde e o Sistema de Atendimento o Cidadão (SAC)”, ressaltou.

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