Monitorar, acompanhar e criar sistemas de gestão que possibilitem o conhecimento dos processos educativos são ações fundamentais para que os municípios alcancem melhores índices na qualidade da educação. A avaliação foi feita nesta terça-feira (19/11) pelo secretário da Educação do Estado da Bahia, Osvaldo Barreto, durante o 2º encontro de Prefeitos “Educação e Tecnologia”, em Camaçari. O evento, que reúne prefeitos de todos os municípios baianos, segue até esta quarta-feira (20/11).

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Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação

“O processo avaliativo tem que ser tratado com respeito ao estudante que, quando vai até a escola, busca um direito que é imprescritível, o de aprender. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), por exemplo, mede se o estudante aprendeu português e matemática, se ele permanece ou não na escola. Por isso, o Ideb é um elemento fundamental para atuar na qualidade da educação”, explicou Barreto.

O secretário ressaltou, ainda, que o Estado avançou e que vive um momento de universalização do sistema educacional. “Hoje temos uma situação em que conseguimos universalizar o ensino fundamental. Temos cobertura de 97% do ensino fundamental”.

A mesa sobre “Implementação de Políticas Educacionais”, contou, também, com a presença da diretora da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Mônica Gardeli. Ela explica que, atualmente, há um esforço grande do MEC em criar políticas públicas que contemplem as tantas regionalidades encontradas no País. “É fundamental tal articulação do Governo Federal com os municípios para entender os desafios da educação brasileira e trabalhar junto. Para isso, o MEC desenvolveu um sistema em que todos tenham acesso aos dados, além de permitir ver onde seu município está”, conta

A presidenta da União dos Municípios da Bahia (UPB), Maria Quitéria Mendes, acredita que o estreitamento das relações favorece a todos. “Temos debatido temas e colocado nossos anseios e, mais do que nunca, o Ministério da Educação tem apoiado os municípios em aspectos importantes, como a reestruturação das escolas”, acrescentou.