O Programa Todos pela Alfabetização (Topa) é destaque no VI Confintea Brasil +6 – Seminário Internacional de Educação ao Longo da Vida, que acontece desta segunda (25) até quarta-feira (27), em Brasília. Durante o evento, a coordenadora do Topa, Elenir Alves, participa das discussões e avaliações sobre as políticas implementadas para a modalidade de Educação de Jovens e Adultos, levando a experiência do programa que já alfabetizou 1,4 milhão de pessoas em todo o Estado. Ainda durante o Confintea, o Topa irá concorrer ao prêmio nacional Medalha Paulo Freire, promovido pelo Ministério da Educação (MEC).

 

O Topa participará do VI Confintea no seguimento dos gestores estaduais do Programa Brasil Alfabetizado. “Estar presente neste evento internacional é muito significante porque vamos discutir a política educacional para jovens e adultos, no âmbito da educação ao longo da vida, na América Latina e na Europa”, destaca Elenir Alves. Durante o evento, a coordenadora do Topa participará de oficinas sobre a temática e o programa estará em destaque através da exposição de um banner informativo com fotos e textos sobre a história e números do programa.

 

Prêmio Paulo Freire - O Topa foi selecionado para concorrer à Medalha Paulo Freire, especialmente, pela sua experiência de alfabetizar e emancipar as pessoas privadas de liberdade. “Estar entre os dez finalistas da Medalha Paulo Freire tem um grande significado pela própria importância do prêmio, que leva o nome do educador cuja concepção de educação é adotada pelo Topa. É também gratificante o nosso programa ter sido escolhido em meio a tantos, em todo o país, por conta da sua proposta de semear sonhos e plantar esperanças por onde passa ao alfabetizar pessoas que não tiveram a oportunidade de aprender a ler e a escrever na idade certa”, afirma a coordenadora do Topa, Elenir Alves. 

 

Criado em 2007, pelo Governo da Bahia, em parceria com o Ministério da Educação, através do Programa Brasil Alfabetizado (PBA), o Topa é o maior programa de alfabetização do País. Desde que foi inaugurado, já beneficiou 1,4 milhão de jovens (acima de 15 anos), adultos e idosos não-alfabetizados. Isso graças à parceria com prefeituras municipais e entidades dos movimentos sociais e sindicais, universidades públicas e privadas. São 416 municípios parceiros e 600 entidades do movimento social e sindical.