Trabalhadoras da Educação debatem direito das mulheres e equidade de gênero

Foto: Suâmi Dias - Ascom/Educação
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como parte das comemorações alusivas ao mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher (8), a Secretaria da Educação do Estado desenvolve uma série de atividades, com o objetivo de discutir os diferentes papéis que a mulher ocupa na sociedade. Com a temática “Março Mulheres – Mulheres que Transformam”, são realizadas palestras, mesas redondas e exibições de filmes, no auditório da Secretaria, no Centro Administrativo (CAB).
 
Nesta segunda-feira (13), foi exibido o filme ‘Que horas que ela volta’. Estrelado por Regina Casé e dirigido por Anna Muylaert, o filme narra a vida de uma emprega doméstica e sua relação com a filha, que passam a morar juntas na casa dos patrões da mãe, em um contexto que revela as diferença entre classes sociais. Na sexta-feira (10), durante uma mesa redonda, mulheres trabalhadoras da Secretaria participaram do debate sobre “Direito das Mulheres”. No encontro, foram abordadas questões como as conquistas e lutas históricas pelos direitos da mulher e as relações de gênero e poder nas instituições.
 
A coordenadora do eixo de enfrentamento da violência contra a mulher, Maria Alice Bittencourt, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia, que participou da mesa redonda, destacou a necessidade de luta pela equidade de gêneros. “Uma das maiores lutas é conseguirmos a paridade entre homens e mulheres na sociedade. Temos apenas 10% das mulheres no parlamento e ganhamos 1/3 a menos, com a mesma formação nos empregos. Tivemos muitas conquistas, mas acredito que estamos no começo desta luta, já que tivemos um crescimento no número de feminicídio”, afirma.
 
Com um enfoque maior sobre a inclusão do tema na escola, Amanda Cunha, membro da Marcha Mundial das Mulheres, ressaltou a importância de discutir o assunto com crianças e adolescentes. “Quando se trabalha a partir da educação infantil fica mais fácil conscientizar as pessoas sobre a importância da equidade de gênero. É interessante perceber que quando se trabalha na escola, as mães acabam sendo atraídas para a discussão, debatendo a violência contra as mulheres”, afirmou.
 

Notícias Relacionadas