No contexto de combate à proliferação do Novo Coronavírus, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), iniciou nesta quinta-feira (02) a produção de protetores faciais que serão doados a profissionais de saúde. O equipamento é composto por um suporte, confeccionado em impressora 3D, e por uma placa de acetato para proteger o rosto, em complemento aos demais EPI’s. De acordo com a equipe de trabalho, 40 protetores devem ser produzidos diariamente.

 

Segundo o professor do Departamento de Saúde da Uefs, Jeidson Marques, coordenador dessa iniciativa e do Congresso Internacional de desastres (CIDEM), “num momento que a gente se sente impotente diante de um problema tão sério, a gente tem um ideia, se junta, se dedica e encontra uma forma de contribuir com os profissionais de saúde, com a preocupação de que eles também se protejam do vírus. A Uefs exerce um papel fundamental com a sociedade da região de Feira de Santana. Com certeza, muitos profissionais vão estar mais seguros e mais confiantes para continuarem na linha de frente de combate ao Coronavírus”.

 

A vice-reitora da Uefs, Amali Mussi, que acompanhou o primeiro dia de produção dos equipamentos, destacou a importância desta iniciativa. “Estamos nos empenhando muito para dar uma resposta rápida para as demandas emergenciais que se apresentam no contexto atual. A Uefs tem muito orgulho do protagonismo de seus professores, estudantes e técnicos diante do alto comprometimento para o enfrentamento dessa pandemia”.

 

A produção dos protetores faciais é uma iniciativa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PPPG) da Uefs, em parceria com professores dos departamentos de Saúde e Física da Instituição, alguns estudantes e também da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secti).

 

“Esta é uma forma de contribuir com os serviços de saúde para que os trabalhadores utilizem o equipamento de produção individual mais adequado para este momento. Nossa intenção é entregar os protetores para a Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana e também para o Hospital Clériston Andrade. A medida que a gente aumente a capacidade de produção, também será ampliado o fornecimento para mais unidades de saúde. Precisamos cuidar de quem cuida da gente e é nessa perspectiva que abraçamos esse projeto”, disse a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação da Uefs, Silvone Santa Barbára.

 

Fonte: UEFS