Último dia terá a participação especial da banda Cidade Negra

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um grande show no palco armado na Arena Fonte Nova marcará, nesta sexta-feira (04), a partir das 17h, o encerramento do 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual de Ensino, promovido pela Secretaria da Educação do Estado, como parte do Programa Educar para Transformar – um Pacto pela Educação.  Serão apresentadas as 15 canções de autoria dos estudantes, no Festival Anual da Canção Estudantil (Face). Eles se destacaram entre os alunos de 1.054 escolas da rede estadual. O show do Face, para convidados e estudantes da rede estadual, terá a participação especial da banda Cidade Negra. Nos dois primeiros dias do 4º Encontro Estudantil, mais de 15 mil pessoas visitaram as exposições apresentadas por 4 mil estudantes na Arena Fonte Nova.
 
No Face, em suas canções, os estudantes irão apresentar estilos e gêneros distintos, como rock, samba, pop, axé, heavy metal, reggae, pagode e rap. As canções abordam questões sociais, como as lutas pela igualdade e liberdade, falam sobre os lugares onde os estudantes vivem e, também, refletem sentimentos como a amizade, a fé, a esperança e o amor. Estes, aliás, também foram expressões retratadas pelos estudantes que participam de outros projetos de arte e cultura que compõe a programação do 4º Encontro Estudantil da Rede Estadual.
 
Pelo projeto Artes Visuais Estudantis (AVE), que reúne 93 obras de estudantes na exposição de artes, os estudantes da educação profissional, Jean Dourado Santos e Alessandro Oliveira Guimarães, do município de Macaúbas, se destacaram entre os premiados pelo oratório confeccionado em madeira. Intitulado de “A força que nunca seca”, a obra retrata a arte, a vida e fé do povo baiano. “Mostramos a vida alegre e ao mesmo tempo complicada do nordestino, que não perde a esperança e está sempre sorrindo e cantando, por isso evidenciamos as diversas cores que vão além da paisagem da seca”, comenta Jean Santos.
 
As narrativas expressadas pelos estudantes do projeto Tempos de Arte Literária, por meio de poemas, cordéis, contos, crônicas e prosas, impressionaram quem bem entende do assunto, a exemplo do imortal Antônio Torres, membro da Academia Brasileira de Letras. “Foi na escola que eu descobri o gosto pela leitura e, hoje, relembro a minha infância através desses jovens que demonstram tamanha sensibilidade. Eles são o futuro do que eu não imaginava chegar lá atrás e isso me emociona muito”, salienta o escritor.
 
Dona Elenice Nunes Silva, 59 anos, que só agora está aprendendo a ler e a escrever, veio de Ipiaú para participar das atividades dentro do Todos pela Alfabetização (Topa). Em forma de poema, ela também expressa seu momento na vida. “Estudo aqui com meus colegas também, todos são adultos e aprendemos bem”, sorri.

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