Videoconferência aborda o uso pedagógico das avaliações externas

Palavras-chave:
As avaliações externas promovidas pelo Governo Federal – a exemplo da Avaliação Nacional de Alfabetização (ANA), da Prova Brasil e do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – são importantes instrumentos para a escola pública. Para que os gestores possam melhor entender estas avaliações em benefício da gestão, a Secretaria da Educação do Estado em parceria com o Ministério da Educação (MEC) promoveu, nesta segunda-feira (16), uma videoconferência, no Instituto Anísio Teixeira, com transmissão para as telessalas dos 27 Núcleos Regionais de Educação (NRE) sobre o ´Uso pedagógico das avaliações externas’.
 
Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação
A atividade contou com a participação do coordenador geral do Ensino Médio do Ministério da Educação (MEC), Ricardo Cardozo. Segundo ele, estas avaliações, a exemplo do simulado online ‘Hora do Enem’ e da plataforma ‘Devolutivas Pedagógicas das Avaliações’, são ferramentas que proporcionam importantes diagnósticos sobre o desempenho escolar do estudante, contribuindo no processo de ensino e aprendizagem.  “Estas iniciativas são um avanço no que se referem às avaliações externas porque, através delas, os educadores podem identificar quais os campos do conhecimento em que os alunos têm mais dificuldades. Temos dados, por exemplo, que o estudante que estuda duas horas e meia pela ´Hora do Enem’ tem uma melhora de 30%, em média, no Enem”, afirma Ricardo Cardozo.
 
A diretora da Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Edileuza Neris, ressalta que o uso pedagógico das avaliações externas é parte das políticas de Educação Básica da Secretaria da Educação, no âmbito do programa Educar para Transformar. “O resultado das avaliações externas nos permite uma maior e melhor intervenção em sala de aula já que o professor passa a conhecer melhor o nível de aprendizagem dos seus estudantes. Desse modo, o processo educativo acontece de forma consistente, a partir de ações que façam com que a escola possa cumprir o seu papel de produção de conhecimentos que melhor atenda à comunidade”.

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