A Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado da Bahia (CIEA – BA) empossou, nesta quarta-feira (16), no auditório da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, seus 34 membros, dentre eles, representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), movimentos sociais, Poder Público municipal dos domínios dos Biomas Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga, segmento governamental, instituições de ensino, sociedade civil e setor privado. A CIEA é um espaço colegiado e visa contribuir na implementação da Política Estadual de Educação Ambiental e do Programa Estadual de Educação Ambiental, além de coordenar as atividades de Educação Ambiental no Estado.

 

A CIEA é presidida por um Colegiado de Coordenação composto pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia e Secretaria do Meio Ambiente (SEMA). Os novos membros, que atuarão ao longo do Biênio 2016/2018, foram eleitos após as inscrições das instituições por meio de um Edital publicado no Diário Oficial do Estado, em 19 de janeiro de 2016.

 

De acordo com o coordenador de Educação Ambiental, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia, Fábio Barbosa, a atuação da CIEA é muito importante. “A comissão faz proposições para que as ações vinculadas à Educação Ambiental sejam implementadas com maior eficiência. Para isso, vem participando ativamente de processos importantes, a exemplo da colaboração da construção do Programa de Educação Ambiental do Sistema Educacional (PROEASE), que traz diretrizes para se trabalhar a Educação Ambiental em todas as etapas e modalidades de ensino”, destaca.

 

Para Matilde Pereira Gonçalves, da Associação de Moradores e Amigos de Massarandupió (AMAM), localizada em Entre Rios, e que representará o Bioma Mata Atlântica, seu papel enquanto membro é essencial. “Essa causa ambiental a gente já vem enfrentando há muito tempo, pois lá na região nós temos uma Unidade de Preservação Ambiental composta por dunas de rios e através dessa comissão podemos buscar meios para preservar toda a biodiversidade local”, afirma.

 

Bernadete Rocha, do Instituto Bonfinense de Meio Ambiente e Educação Ambiental (IMBU), localizado em Senhor do Bonfim, conta que está animada para dar continuidade ao seu trabalho na comissão. “Eu represento o Bioma Caatinga e acho muito importante ser uma representante da sociedade civil, pois podemos fazer o controle social das políticas públicas de Educação Ambiental do Estado da Bahia”, afirma a integrante reeleita.