As secretarias estaduais da Educação (SEC) e da Saúde (SESAB) apresentaram, nesta sexta-feira (19), à Defensoria Pública do Estado, os indicadores de saúde e a proposta do protocolo unificado de volta às aulas. Este é mais um encontro realizado com diferentes atores, incluindo os órgãos controladores que integram uma agenda do Governo do Estado, para discutir a temática de forma colaborativa. A atividade contou com a participação do secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues; da subsecretária da Saúde, Tereza Cristina Paim; e do defensor público geral do Estado, Rafson Saraiva Ximenes, dentre outras autoridades.

A subsecretária da Saúde, Tereza Cristina Paim, apresentou um panorama atual da pandemia na Bahia. “Todas as pastas de Governo da Bahia trabalharam em conjunto para que a gente pudesse ter um planejamento bem executado. Nós conseguimos ser exitosos em relação à primeira onda, que não foi fácil, e agora a gente se encontra em um panorama muito crítico. Chama a atenção que nós passamos de mais de 11 mil mortos, apesar de a Bahia ser o segundo Estado em menor mortalidade. Temos mais de 15 mil casos ativos e 76% de taxa de ocupação de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) hoje”, disse.

A superintendente de Políticas para a Educação Básica, Manuelita Brito, fez uma exposição do protocolo unificado e abordou temas como organização didático-pedagógica, protocolos de biossegurança, recursos educacionais e ensino híbrido. O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, por sua fez, enfatizou a importância do diálogo com a Defensoria Pública. “Estas agendas são fundamentais para o compartilhamento das ações que vêm sendo realizadas pela frente de trabalho criada pelo Governo do Estado e que reúne diferentes instituições. O nosso propósito também é de ouvir as autoridades, como os defensores públicos do Estado, porque todos nós queremos o mesmo propósito de retomar as atividades letivas, quando for possível", afirmou.  

O defensor público geral do Estado, Rafson Saraiva Ximenes, ressaltou a importância desta construção coletiva. “Todos nós sabemos que estamos vivenciando um momento muito difícil, principalmente, para o nosso público assistido. É o momento que a gente deve se despir da nossa vaidade intelectual e dialogar mais com as outras áreas e entender a complexidade deste dilema entre um risco muito grave à saúde da população e, também, ao direito à Educação, que as pessoas têm, principalmente as de situação de pobreza”.