SEC e Conselho de Educação avaliam o ano letivo de 2020 e discutem perspectivas para 2021

Com o objetivo de avaliar as ações realizadas no ano letivo de 2020, bem como discutir as perspectivas para o ano de 2021, tendo em vista o contexto da pandemia do novo Coronavírus, a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) participou, nesta terça-feira (26), de reunião virtual do Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE/BA). A atividade, que fez parte da 1102ª sessão do Conselho Pleno da CEE/BA, foi realizada através da plataforma Microsoft Teams e envolveu a participação dos conselheiros.

O secretário da Educação do Estado, Jerônimo Rodrigues, destacou alguns desafios para este ano. “O nosso plano para 2021 vai dar uma grande importância a temas como evasão escolar, pois nós temos que trabalhar na busca ativa dos estudantes, contando com professores, gestores e famílias para que sejam, cada vez mais, nossos aliados, além dos prefeitos, secretários municipais e universidades. Nós haveremos de fazer um grande mutirão e cuidar também do nosso Plano Estadual de Educação e dos planos municiais de Educação. Trabalharemos muito forte com este apoio do conselho. Nós, também, teremos um grande desafio com o novo momento da escola e da universidade sobre a Educação à Distância, além da formação inicial e formação continuada com as ferramentas, tecnologias e métodos, além da avaliação dos estudantes e da recomposição dos conteúdos”.

Para o presidente do CEE-BA, Paulo Gabriel Nacif, o programa de autoavaliação foi um dos destaques de 2020. “A Bahia implantou e executou o maior programa de autoavaliação educacional já realizado no Brasil. Ter 2.770 escolas com autoavaliação, relatório, reunião e com dados em uma plataforma é algo inédito e isso é muito importante. Não tenho dúvidas de que isso será um legado deste duro momento da pandemia para a educação baiana e do Brasil”, salientou.

O vice-presidente do CEE-BA, Roberto Gondim, fez um balanço das ações do conselho em 2020. “Dentre as diversas resoluções, nós trabalhamos na resolução 41, que trata do acompanhamento das atividades remotas; a resolução 42, que versa a possibilidade do retorno dos estudantes; e, por fim, nós tratamos da resolução 50, que acabou sendo uma referência para diversos outros conselhos estaduais de Educação, que é uma alegria para nós e que tem alguns achados importantes, a exemplo da ideia da dispensa dos 200 dias letivos”, destacou.

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