Secretaria da Educação promove live sobre como identificar e combater a violência contra a mulher

Palavras-chave:
Com o tema “Violência contra a mulher: como identificar e combater?”, a live realizada pela Secretaria da Educação do Estado (SEC), nesta terça-feira (22), contou com a presença da major Teresa Raquel, da Ronda Maria da Penha, e a assistente social Beatriz Portela, como palestrantes. Mediada pela psicóloga Jaqueline Noronha, a atividade foi aberta pela diretora-geral do Instituto Anísio Teixeira (IAT), Cybele Amado, que representou a superintendente de Recursos Humanos da SEC, Rosário Muricy, e encerrada pela coordenadora do Programa Saúde do Professor da SEC, Elisabete Dias Assunção.
 
“Tem um conceito contemporâneo que gosto muito, que é o da sororidade. É uma palavra nova, que temos trazido no âmbito das discussões sobre os nossos direitos de mulheres. Sororidade tem a ver com uma relação de irmandade, que é a perspectiva de nos unirmos em uma luta conjunta, dentro do partilhamento entre nós, que possamos estar nesse processo juntas, de forma solidária, em qualquer espaço nosso de convivência. Meu desejo é que a nossa Sororidade encontre força para que possamos encontrar as melhores condições das nossas vidas”, destacou Cybele Amado, ao abrir a live.
 
A major Teresa Raquel falou sobre a importância de discutir o tema da violência doméstica ou pública com a sociedade, sendo esta uma forma de cuidar da saúde física e mental da mulher. “Quando a gente pensa em como identificar e combater a violência contra a mulher, devemos abraçar duas perspectivas: uma sob o ponto de vista dos amigos, parentes e de quem está próximo e outra sob a ótica da própria mulher. Precisamos estar atentos aos sinais que ela traz, como por exemplo comportamento, ausências e vestimentas. Uma mulher em situação de violência precisa sempre de uma rede de apoio e quando se trata do combate dessa violência já é necessário falar de redes de enfrentamento e de atendimento”.
 
A importância de dialogar sobre a questão da violência contra a mulher foi reforçada pela assistente social, Beatriz Portela. “É importante a gente entender os sinais das mulheres que a gente convive e com nós mesmos nas relações afetivas e sexuais que construímos. É importante, sobretudo, que a gente entenda o porquê de ainda precisarmos falar sobre o tema. Só para se ter uma ideia, em 2021, dados de um estudo da Rede de Observatórios da Segurança apontam que, nesse ano de isolamento social, a violência contra a mulher cresceu muito: a cada 12 horas uma mulher foi vítima de feminicídio, ou seja, duas mulheres mortas por dia”.

Notícias Relacionadas