Secretaria fomenta uso de indicadores para a melhoria da Educação

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A importância da utilização de indicadores na educação é tema de Seminário promovido pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia, nesta terça-feira (31). O evento tem como objetivo incentivar o uso de dados estatísticos entre os diversos setores da educação do Estado para multiplicar informações, fortalecer e melhorar resultados da educação pública. O seminário acontece durante todo o dia, no auditório da Secretaria, no Centro Administrativo (CAB), com a participação de técnicos da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), principal provedor de dados do Estado.

O seminário é voltado para os técnicos que atuam na educação, como a Secretaria da Educação e a Universidade do Estado da Bahia. “É para todos aqueles que têm interesse em trabalhar com dados, com mapas e georreferenciamento. Nem todo mundo tem afinidade de trabalhar com números e a ideia é justamente desmistificar essa dificuldade para colocar os indicadores no nosso dia a dia”, informa Cláudia Monteiro, coordenadora interina de Desenvolvimento do Ensino Superior da Secretaria da Educação do Estado.

Mestre em Economia e coordenador de Estatística da SEI, Urandi Paiva, apresentou o que é indicador e a importância da sua utilização para um bom resultado. Uma das suas características é “demonstrar a relevância e o impacto de planos, programas e projetos. Indicador é como uma fotografia, é a imagem que tenho hoje e quero transformar. Sem indicador não tem como mostrar o resultado”, destaca.

Interessada pela temática, a coordenadora de Educação para a Diversidade da Secretaria da Educação, Érica Capinam, acredita que trabalhar com indicadores e georreferenciamento trará resultados mais eficazes. “Penso que qualquer planejamento necessita de dados para análise e busca ativa dos resultados desses dados. Para mim esse seminário é extremamente profícuo, porque eu tendo esse georrefenciamento, de onde estão os estudantes da educação escolar quilombola, vou conseguir fazer um mapeamento através dos territórios de identidade e poder realmente desenvolver uma política educacional mais eficaz”, declara.

Após o seminário, a proposta é a formação de um grupo para alinhar dados e planejar ações. “A ideia é a gente criar um grupo de técnicos que trabalham essa temática para trocar informações e a partir daí a gente ter condições de multiplicar essa forma de trabalho, baseado em informações e em evidências”, acrescenta Cláudia Monteiro.
 

 

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