Seminário trata da importância da participação de diversos atores sociais na educação ambiental

A importância do comprometimento da comunidade escolar da rede estadual e a articulação da sociedade civil para o fortalecimento da educação ambiental nas escolas estaduais foi um dos debates do seminário CIEA 10 Anos: construindo a educação ambiental no Estado da Bahia, realizado nesta terça-feira (5/8), no auditório da Secretaria da Educação do Estado, no Centro Administrativo. A iniciativa foi organizada pela Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental do Estado da Bahia (CIEA), um espaço público colegiado que tem como atribuições a elaboração, a implementação e o acompanhamento da Política Estadual de Educação Ambiental (Lei nº 12.056/2011). A Secretaria da Educação é responsável por uma das coordenações da CIEA.

“Com a Comissão, temos realizado, no âmbito das secretarias da Educação e do Meio Ambiente e da sociedade civil, capacitações importantes que possibilitaram a participação, cada vez maior, de toda a comunidade escolar, especialmente dos estudantes e professores, nas políticas de educação ambiental”, destacou o chefe do Gabinete da Secretaria da Educação, Paulo Pontes, que esteve presente no evento juntamente com o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler, a superintendente de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria da Educação do Estado, Amélia Maraux, e a representante da sociedade civil na coordenação da CIEA, Lucimeire Passos.

Fotos: Claudionor Jr. Ascom/Educação

“Parabenizo o CIEA pelos avanços que conquistou na educação ambiental da Bahia. Os desafios ainda são muitos, mas a política educacional do Estado se fortalece na medida em que incluirmos, cada vez mais, a sociedade civil, para que esta se envolva no debate e, consequentemente, se comprometer com as questões ambientais. E esse voluntarismo das pessoas que participam é muito louvável”, disse o secretário do Meio Ambiente, Eugênio Spengler.

Educação ambiental na escola – A CIEA é organizada em câmaras técnicas (grupos de trabalho), que seguem diretrizes para a promoção da educação ambiental no Estado em vários âmbitos, entre os quais, o espaço do ensino formal, como explicou o coordenador de Educação Ambiental e Saúde da Secretaria da Educação, Fabio Barbosa.

“A comissão vem trabalhando sob a perspectiva da implementação da Política Estadual de Educação Ambiental, a partir da elaboração e consolidação de importantes projetos, a exemplo do ProEASE (Programa de Educação Ambiental do Sistema  Educacional), que surgiu para fortalecer a educação ambiental na escola, estabelecendo princípios gerais, diretrizes pedagógicas, orientações curriculares e as linhas de ação institucional”, destacou o coordenador. O programa defende que a escola seja o local privilegiado para a reflexão e para a promoção do ideário denominado de Sociedades Sustentáveis. Além do ProEASE, destaque para as Conferências Infantojuvenis pelo Meio Ambiente e da minuta das Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação Ambiental, dos quais a CIEA tem participado ativamente, conforme o coordenador.

Nas escolas, ações voltadas ao uso racional dos recursos naturais, ao descarte adequado do lixo, à produção de hortas, ao controle social e à conservação do patrimônio são algumas das iniciativas. “Essas atividades extrapolam os muros das escolas e chegam à comunidade do entorno e à sociedade em geral por meio das ações de sensibilização realizadas pelos estudantes e professores”, pontuou o coordenador.

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