Lideranças políticas, comunitárias e representantes da sociedade civil organizada dos 13 municípios que compõem o Território de Identidade de Itapetinga elaboraram propostas para área da educação, durante a consulta pública do Plano Plurianual Participativo (PPA) 2012-2015. A consulta, realizada no Colégio Modelo Luis Eduardo Magalhães, em Itapetinga, foi marcada pela ampla participação popular e teve o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, na condução da abertura dos debates.

Entre as demandas elaboradas para a educação, está a parceria com os municípios para fortalecimento da educação básica. O levantamento feito pela comunidade reforça a importância do Pacto pela Educação, programa da Secretaria da Educação, lançado recentemente pelo governador Jaques Wagner. O Pacto pela Educação prevê a parceria proposta no PPA e visa a alfabetização de todas as crianças até os oito anos de idade.

O Pacto também propõe uma série de compromissos entre estado e municípios, com o foco na melhoria e fortalecimento da escola pública na Bahia. A impressão e distribuição de materiais didáticos para todos estudantes e professores dos municípios parceiros é um dos compromissos do Estado, que também será responsável por oferecer cursos de formação para professores alfabetizadores.

2012-2015 – Além da parceria com os municípios, a população do Território de Itapetinga propôs outras ações para área da educação, como a ampliação do acesso à educação integral e do programa de transporte escolar, fortalecimento dos conselhos de educação, valorização dos profissionais e a realização de concursos públicos. As demandas propostas na consulta estão contempladas nos 10 compromissos, conjunto de ações e metas da Secretaria da Educação para a gestão 2011-2014.

Para o secretário da Educação, Osvaldo Barreto, “o governo marca sua gestão democratizando as relações sociais no estado” e o PPA Participativo reflete isso na prática. Osvaldo Barreto também chamou a população à reflexão. “Peço que vocês olhem para o municípios, mas pensem também no território. Olhem também por aqueles que não têm representação. São os que mais precisam”, disse.